<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d34117314\x26blogName\x3ddi%C3%A1rio+de+um+quiosque\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://diariodeumquiosque.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://diariodeumquiosque.blogspot.com/\x26vt\x3d3828217289678099654', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

diário de um quiosque

O Pacheco Pereira tornou-se uma espécie de Ardinario da política [caracteres extra para não me estragar o template do blog]

Como levar troco em dias de crise

quarta-feira, setembro 01, 2010

Milan Kundera escrevia há uns anos valentes que a vida não era mais que uma sequência de decisões. Mais coisa menos coisa. Provavelmente o seu pensamento era algo bem mais profundo, o que me leva a duvidar se terá sido Milan Kundera, José Castelo Branco ou David Hasselhoff a debitar tal clichê. Não interessa. Vamos dissecar o assunto.

Milan Kundera teria dito algo mais como “há decisões fáceis e decisões difíceis”. David Hasselhoff também. José Castelo Branco diria “ há decisões fáceis e decisões difíceis, e agora fui acusado de agredir um empreiteiro e não sei o que fazer à minha vida”. Decisões, lá está. Ou falta delas, Zé. Já Milan Kundera escrevia, para complicar um pouco mais as coisas, “Aquilo que não é necessariamente uma escolha não pode ser considerado como mérito ou fracasso”. É aqui que David Hasselhoff vai buscar o Kit ao mesmo tempo que Jorge Jesus senta Roberto no banco, abdicando do mérito ou fracasso do que se seguiria. O Zé, esse, já seguiu há muito a sua vida, a espancar empreiteiros por esse mundo fora.

Portanto, como eu queria dizer, a senhora trouxe até mim a maior das indecisões da sua vida: “Maria ou Telenovelas”. Não só trouxe até mim como me promoveu a coordenador das suas decisões. Primeiro com um implacável “O que é que o senhor acha?” e depois com um atrevido “Olhe, decida o senhor”. Ora, há pessoas que não lidam bem com situações inesperadas. Não é o meu caso. Eu não lido MESMO NADA BEM com situações inesperadas, e aquilo pareceu-me na altura a maior decisão da minha vida, apesar da simplicidade da questão. Maria ou Telenovelas. Plantar morangos ou batatas. Passar a noite com o Hasselhoff ou com o Zé.

Mandei-a à merda, sem a mandar à merda: “Leve as duas!”. E ela mandou-me para o mesmo sítio: “Não levo nenhuma. Obrigada”.

posted by ardinario, 9/01/2010 12:31:00 da tarde | link | 5 ardinarices |