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diário de um quiosque

O Pacheco Pereira tornou-se uma espécie de Ardinario da política [caracteres extra para não me estragar o template do blog]

Brindem-me com a promoção de um produto associado!

segunda-feira, maio 21, 2007

Tentativa nº1

Copos, facas, cartas, livros, CDs, DVDs, toalhas, telemóveis, bandeiras, cromos, brincos, pulseiras e canecas. A lista é enorme, cresce de dia para dia e à primeira vista pode confundir-se com o inventário de uma loja dos 300. Mas não. Hoje em dia, devido às políticas de venda de um jornal ou revista, qualquer um destes objectos se arrisca a fazer parte da mobília de um quiosque.
Pela parte que me toca, agradeço, embora não possa deixar passar em claro o transtorno que causa acolher em tão humilde espaço uma tão grande variedade de objectos de diferentes nacionalidades (se tem dúvidas, deixo o desafio: pegue na sua tralha da garagem e efectue uma transferência do material para a casa-de-banho mais próxima).
A influência destes brindes (ou promoções, ou produtos associados ou o que quer que lhe chamem) no espaço físico do quiosque é de tal forma crescente que chega a pôr em causa a presença e a estabilidade das pastilhas na prateleira do lado esquerdo em cima de quem entra. Aliás, ainda ontem, duas caixas de Babalicious de Mentol se queixaram de um encosto mais atrevido por parte de um copo de vinho branco da Flash, e meia dúzia de fascículos do Noddy já pediram inclusive a transferência para um local mais aprazível (para junto da Anita) depois de insultados e molestados por um gang de cromos de Wrestling.
Gerir estes conflitos, naturais de quem sente o seu espaço de sempre ameaçado, não tem sido tarefa fácil. Nota-se sobretudo um crescente descontentamento geral pelo generoso e arejado espaço atribuído às pulseiras da TV Mais, com vistas directas para o parquímetro e a salvo de uma hipotética corrente de ar, e sente-se um clima de desconfiança em torno das degradantes condições da prateleira em que repousam os 12 volumes da obra de Eça de Queiróz, cujo dono teima em não aparecer.
Tento ignorar, mas temo por uma eminente greve de postais e envelopes ou por uma fuga sem regresso dos Perna de Pau. Os rumores crescem e as dúvidas persistem: estará à vista uma guerra civil no quiosque?


Tentativa nº2

Copos, facas, cartas, livros, CDs, DVDs, toalhas, telemóveis, bandeiras, cromos, brincos, pulseiras e canecas. A lista é enorme, cresce de dia para dia e à primeira vista pode confundir-se com o inventário de uma loja dos 300. Mas não. Hoje em dia, devido às políticas de venda de um jornal ou revista, qualquer um destes objectos se arrisca a fazer parte da mobília de um quiosque.
Pela parte que me toca, agradeço. São evidentes as vantagens para o quiosque. Mas a questão que se coloca é a seguinte. Qual o objectivo do jornal (ou revista) com a venda de produtos associados? Obter lucros? Obter mais leitores? O director do Jornal Sol foi muito claro: pretende-se obter lucros com a venda dos livros que irá lançar, para combater uma esperada redução de vendas no Verão. E quem oferece brindes na compra do jornal? Obviamente, espera obter mais leitores durante a campanha, gerando mais vendas e angariando mais publicidade. Consegue-o quase sempre. E conseguirá manter estes “leitores-extra” depois de terminada a campanha? Pela parte que me toca, infelizmente a resposta é “não”.
posted by ardinario, 5/21/2007 06:26:00 da tarde

2 Comments:

E que tal a modalidades "compre este brinde e leve um jornal de graça"?
Pior que essa modalidade é a "pode ficar com o jornal, eu levo só o brinde"

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