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diário de um quiosque

O Pacheco Pereira tornou-se uma espécie de Ardinario da política [caracteres extra para não me estragar o template do blog]

A banca do jornal do leitor ou o leitor do jornal da banca

segunda-feira, junho 04, 2007

"Um bom conhecimento do perfil dos compradores de produtos opcionais e uma melhor exposição dos jornais nas bancas são, no entender de Alexandre Nilo Fonseca, director geral de marketing da Controlinveste, o caminho a seguir pela imprensa diária paga.Na comunicação apresentada ontem no congresso da APODEMO (Associação Portuguesa de Estudos de Mercado e Opinião), o responsável pelo marketing do grupo detentor, entre outros, do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias sublinhou que esta é a estratégia a seguir pelos jornais se, em termos de vendas, quiserem ser bem sucedidos.Numa altura em que a televisão, a rádio, a internet e até mesmo os jornais gratuitos exercem uma forte pressão à sobrevivência da imprensa diária paga, Nilo Fonseca refere que “é necessário conhecer o comportamento do consumidor junto dos pontos de venda, pois é aí que, em termos de compra, se gera o processo de decisão”. Além disso, “é importante fazer com que os jornais se tornem mais atractivos nas bancas, pois o que se tem verificado até aqui é uma grande desorganização”. Para isso, é “importante que se invista nesta área”, referiu ainda. No que toca aos produtos opcionais afirmou que “se a imprensa for sabendo responder a estes estímulos, será bem sucedida”. Isto para explicar a importância que o lançamento destes produtos tem tido na captação de novos compradores."
In Meios e Publicidade

1. Acredito que os jornais têm um bom conhecimento do perfil dos compradores de produtos opcionais.

2. Para que os jornais consigam uma melhor exposição dos jornais em banca, precisam de seguir duas tarefas, pela ordem que se segue. Primeiro, precisam de...visitar as bancas! (ver ponto 3)Segundo, nessa visita, terão que esclarecer e orientar o proprietário da banca no sentido de melhorar essa exposição. Como? Partilhando e justificando a sua convicção de que o seu jornal x, quando colocado no local y e em detrimento do produto z, traz mais vantagens para o proprietário do estabelecimento.

3. Vamos a factos. No caso concreto deste quiosque, o jornal Publico é o único jornal diário que faz visitas regulares. Nessas visitas são focados eventuais problemas de distribuição e são trocadas ideias sobre a exposição dos jornais e respectivos produtos associados, além de outros aspectos, como por exemplo a relação dos leitores com o jornal.
Os restantes jornais diários não efectuam visitas regulares ao quiosque. Nem regulares nem irregulares. Não efectuam.
Minto. Um representante do jornal O Jogo fez uma visita um dia destes e a sua única preocupação foi saber quanto vendia o Record e a Bola. Além disso, deixou uma caneta.
Quanto a outras publicações, não diárias, existe um representante do grupo a que pertence o Expresso, cuja única função é descortinar as quantidades mais adequadas para o quiosque. E a relação fica-se por aí.

4. Nilo Fonseca refere que “é necessário conhecer o comportamento do consumidor junto dos pontos de venda”. Eu acho que é preciso ir muito mais longe que isso. O que é essencial é conhecer o comportamento do consumidor longe do ponto de venda, enquanto lê o jornal. Juntem 50 pessoas numa sala, passem-lhes o jornal para as mãos e observem passo-a-passo como o jornal é lido. Desta forma, aprendem a ler o leitor, com as conclusões obvias que daí se retiram.
Mais. Ofereçam o jornal a 50 leitores durante, digamos, um mês. Que tipo de feedback será obtido no final desse mês? A experiência foi boa, para além do facto do jornal ter sido gratuito? O que mais lhe agradou? O que dispensava do jornal? Amanhã vai comprar este jornal? Porquê? Por que não?
Será que este tipo de experiências é feito?
Não sei responder...

5. Os produtos associados são exclusivos aos leitores fieis de cada jornal? Se não o são, por que razão não é distribuído nas bancas material para promoção desses produtos? Se é junto às bancas que se encontram os potenciais clientes desses produtos, o que têm feito os jornais para os promover, num local onde a compra por impulso é uma realidade? Pouco ou nada.
Querem um exemplo de sucesso promocional junto das bancas? Payshop.
posted by ardinario, 6/04/2007 03:44:00 da tarde

4 Comments:

Relativamente ao ponto 4: na Alemanha é frequente telefonarem para casa das pessoas e oferecerem um jornal, ao domicílio, por quinze dias, sem nenhuma obrigação. Quando os quinze dias acabam, telefonam outra vez, a perguntar como é que foi a experiência. Cá em casa chegámos a receber um desses jornais uma vez, mas como ninguém tem tempo para ler um jornal diário - só temos tempo para o jornal ao fim de semana, o resto ia para o lixo sem ninguém ler - não voltámos a aceitar a oferta. Mas lá que me parece boa ideia, parece.
DN e JN vão/estão a fazer o mesmo, com o propósito de angariar assinaturas
Não podes fazer como as grandes superficies, que cobram pelo lugar de destaque do produto?:)
commented by Anonymous Anónimo, 6/04/2007 10:28 da tarde  
As grandes superfícies são poucas e bem organizadas. Os pontos de venda de jornais e revistas são muitos e sem organização. Eu não passo de uma andorinha na primavera, sem força para emigrar :)

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