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diário de um quiosque

O Pacheco Pereira tornou-se uma espécie de Ardinario da política [caracteres extra para não me estragar o template do blog]

A tertúlia

sexta-feira, junho 08, 2007

Diz a lei que sempre que o proprietário de um quiosque é descortinado no meio de uma ajuntamento social, se torna obrigatório organizar uma improvisada tertúlia sobre o assunto. Sem moderador por perto, e com a vantagem de poder desbobinar os maiores disparates sobre o tema sem ser desmentido – as probabilidades de haver dois proprietários de quiosques diferentes numa festa de 50 pessoas são de uma num milhão -, o homem fica entregue a si próprio e à mercê de um auditório ávido de revelações bombásticas. E quando falo de revelações bombásticas, não falo daquelas do género “tenho lá em casa um papel que em termos contabilisticos não vale nada, mas que informa claramente que ontem recebi 12 Jornal de Noticias”, mas refiro-me a outras ligeiramente mais atrevidas, onde a minha favorita recai em “se o Benfica tivesse ganho este ano a Liga dos Campeões, isso teria mais impacto nas vendas num só dia do que um mês e meio de sucessivos escândalos sexuais entre um deputado do PS e a selecção feminina de natação sincronizada” (pode não ser verdade, mas como não há estudos sobre o assunto, fica bem lançar uma farpa destas).
Mas vamos ao que interessa – a tal tertúlia improvisada. Ora bem, depois de uma breve introdução dedicada ao tema “Como é que te meteste numa alhada dessas - parte teórica”, onde cada participante faz a sua própria avaliação do destino do “gajo que se meteu numa alhada daquelas”, geralmente negativa, mas sem nunca a revelar, solta-se no ar a pergunta óbvia: qual é o jornal que mais vende? À resposta, pormenorizada e que não é para aqui chamada, segue-se uma orgia de sons que permitem identificar quem lê o quê: de entre os xiiiiii, os ehhhhhhh e os ohhhhhhh, é possível por vezes ouvir um ihihihihih, que claramente denuncia na audiência um jornalista do Record.
Evidentemente que esta questão serve apenas de aquecimento para a seguinte, que ninguém ousou lançar enquanto não fosse devidamente camuflada pela anterior. Acompanhada de um sorriso nervoso e de uma carga de ombro a roçar o limite do empurrão, a questão mais pertinente que se pode colocar a um quiosqueiro, e a única que verdadeiramente interessa ao ajuntamento local, é, sem dúvida: “E o Sexus, vendes?”.
Agora tens 3 hipóteses. Se queres fazer dispersar rapidamente o pessoal, responde negativamente. Se queres manter-te no centro das atenções, largar um “claro que sim!” garante-te pelo menos mais 10 minutos de tempo de antena. Se queres passar a palavra, há uma morena deslumbrante ao balcão e o teu copo está vazio, não hesites: aponta para o Paulo e deixa no ar um enigmático “Se vendo o Sexus? Pergunta ao Paulo que ele sabe...”.
Dá a desculpa do copo vazio, ou da morena que enche a sala, e abandona discretamente o local. O Paulo que se amanhe.
posted by ardinario, 6/08/2007 07:56:00 da manhã

2 Comments:

E os brindes?!?!?!? Ninguem quer saber dos brindes?!?!?!?!? Ó vida cruel.........
Essa do ihihihih que denuncia a presença de um jornalista do Record é que não estou a ver... E eles andem assim por todo o lado? Se calhar é por isso que vendem mais do que os outros aí no quiosque...
commented by Anonymous Anónimo, 6/08/2007 6:16 da tarde  

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