A pensionista
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Se há coisa que odeio é abrir o quiosque após um Carnaval, por volta das 8 e 12 da manhã, e às 8 e 19 aparecer uma velhinha a implorar ajuda no preenchimento da declaração de não rendimento do ano anterior – os “papeles”, segundo a própria -, para efeitos de pensionista, a entregar junto da médica de família (estou a vender pelo preço que comprei, juro). Acontece com bastante frequência. Pelo menos uma vez a cada 27 carnavais.
Ganhei uma dor de cabeça, daquelas só ao alcance de pessoas altamente profissionais e extraordinariamente prestáveis. Em troca recebi um “Deus lhe dê muita saúde, meu filho”. Como detesto depender de Terceiros, tomei um Aspegic 1000.
Ganhei uma dor de cabeça, daquelas só ao alcance de pessoas altamente profissionais e extraordinariamente prestáveis. Em troca recebi um “Deus lhe dê muita saúde, meu filho”. Como detesto depender de Terceiros, tomei um Aspegic 1000.