<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d34117314\x26blogName\x3ddi%C3%A1rio+de+um+quiosque\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://diariodeumquiosque.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://diariodeumquiosque.blogspot.com/\x26vt\x3d3828217289678099654', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

diário de um quiosque

O Pacheco Pereira tornou-se uma espécie de Ardinario da política [caracteres extra para não me estragar o template do blog]

Schillaci

sábado, julho 04, 2009

O Jornal 1X2 proporcionou-me há tempos uma das experiências mais caricatas a que já tive oportunidade de assistir e participar, no papel de “senhor que está do lado de dentro das bancas”.

Julgo ser correcto afirmar, antes mesmo de passarmos aos factos, que o episódio poderá fazer da minha pessoa – se é que alguém ainda tinha dúvidas sobre isso – um dos tipos mais sensacionais e prestáveis do planeta. O problema é que a fronteira do sensacional ou até mesmo do prestável é ténue. Se somos excessivamente sensacionais ou teimosamente prestáveis – ou mesmo ambas as qualidades em simultâneo -, as pessoas desconfiam e tomam-nos por “aquele gajo que tem alguma fisgada”, ou, na pior das hipóteses, por um totó. É fácil distinguir. O totó é aquele que numa banda filarmónica leva a bandeira enquanto os outros tocam. Ou o que leva a bola e passa o tempo todo à baliza.

Ou aquele que vende o Jornal 1X2 a alguém que não sabe ler e que depois sofre com as consequências. Confesso que não me teria incomodado, ler um qualquer jornal diário em voz alta, para alguém que não soubesse ler.
Aliás, minto. Incomodaria, sim, mas não demasiado, e desde que não houvesse abusos, ao ponto de ter que ler horóscopos, guias tv ou crónicas da Leonor Pinhão.
Mas estamos a falar do jornal 1X2. O J-o-r-n-a- l 1-X-2! São números, porra! Estatísticas, resultados, classificações. Não se faz, caramba. Não se pede a ninguém, nem mesmo a um dos tipos mais sensacionais e prestáveis do universo… “olhe, veja-me lá como está o Anadia”.
E eu vi. Vi como estava o Anadia, depois o Fátima, a seguir a situação do campeonato inglês, espanhol e italiano, fui investigar o percurso da equipa do Hugo Almeida, passei pelos valores dos prémios do Euromilhões e acabei no Joker e no Totoloto.

Posso dizer que foi incrivelmente doloroso.
Mas compensou largamente, pelo pormenor que só mais tarde encaixei, que me ilibou do rótulo de totó e enobreceu a figura central desta história: o senhor que não sabia ler comprou o jornal. Comprou. Pagou, pediu para lhe o ler, agradeceu, voltou a colocar o jornal onde estava e abalou.
posted by ardinario, 7/04/2009 01:35:00 da manhã

1 Comments:

Que paciência...
Pelo menos pagou pelo "serviço"...
Gostaria de ler um dia um post sobre as vendas das revistas de passatempos...

Amplexos e ósculos!

Add a comment