O papel do online ou o papel no online, tanto faz, são dois títulos muito bons
segunda-feira, setembro 08, 2008
Ao pequeno-almoço, um desportivo (qualquer). Ao almoço, o Público. Quando não há o mínimo tema no desportivo, substituo-o pelo Diário de Notícias. Esta será talvez a única rotina que ainda me dá algum gozo.
Hoje deu para o DN. Depois da distribuição matinal, só me restavam 10 minutos para o pequeno-almoço, manifestamente pouco quando o habitual são 20. Infinitamente escasso, quando há um DN no lugar da Bola.
Não sou bom a ler sob pressão. Lembro-me perfeitamente de devorar os Lusíadas na véspera do teste a português do 9ºC, e quinze dias depois perceber que os meus conhecimentos sobre a obra do senhor Luís se resumiam a um Satisfaz Pouco.
Assim sendo, tal como para os Lusíadas, segui a estratégia de fazer um zapping de 360 graus ao DN. Fui de tal forma eficiente que cheguei às últimas páginas em metade do tempo programado, o que me obrigou a ler este artigo, mas na versão impressa – Eleitas as 20 fotos falsas mais polémicas.
Começava assim:
"Quem não se lembra da foto do presidente norte-americano George W. Bush segurando um livro de cabeça para baixo, na visita a uma escola em 2002? A imagem correu mundo, via Internet, provocando o riso e o agrado dos opositores do Presidente republicano. Mas também, a dúvida de quem ainda hoje a observa. Será verdade? (Ver a resposta ao lado)"
E eu fui ver a resposta ao lado.
No entanto, a transposição do artigo da edição impressa do Diário de Notícias para a versão online – presumo que ainda seja esta a ordem em vigor – omite o que está entre parêntesis, “Ver a resposta ao lado”, além da própria resposta ao lado. O que deu azo a esta contundente crítica à jornalista Paula Brito:
“Não, não é. A jornalista é confrontada com uma asserção clara da falsificação fotográfica e agarra-se desesperadamente à mentira, indiferente ao atestado de imbecilidade que passa aos leitores que percebem a tentativa de manipulação. O poder do condicionamento ideológico continua a levar muitos a tentar virar não só o livro de Bush mas o mundo inteiro de pernas para o ar.”
Ou seja, andou um gajo a esgalhar um texto a escavacar na menina… para nada.
O online ainda tem muita a aprender com o papel.
Hoje deu para o DN. Depois da distribuição matinal, só me restavam 10 minutos para o pequeno-almoço, manifestamente pouco quando o habitual são 20. Infinitamente escasso, quando há um DN no lugar da Bola.
Não sou bom a ler sob pressão. Lembro-me perfeitamente de devorar os Lusíadas na véspera do teste a português do 9ºC, e quinze dias depois perceber que os meus conhecimentos sobre a obra do senhor Luís se resumiam a um Satisfaz Pouco.
Assim sendo, tal como para os Lusíadas, segui a estratégia de fazer um zapping de 360 graus ao DN. Fui de tal forma eficiente que cheguei às últimas páginas em metade do tempo programado, o que me obrigou a ler este artigo, mas na versão impressa – Eleitas as 20 fotos falsas mais polémicas.
Começava assim:
"Quem não se lembra da foto do presidente norte-americano George W. Bush segurando um livro de cabeça para baixo, na visita a uma escola em 2002? A imagem correu mundo, via Internet, provocando o riso e o agrado dos opositores do Presidente republicano. Mas também, a dúvida de quem ainda hoje a observa. Será verdade? (Ver a resposta ao lado)"
E eu fui ver a resposta ao lado.
No entanto, a transposição do artigo da edição impressa do Diário de Notícias para a versão online – presumo que ainda seja esta a ordem em vigor – omite o que está entre parêntesis, “Ver a resposta ao lado”, além da própria resposta ao lado. O que deu azo a esta contundente crítica à jornalista Paula Brito:
“Não, não é. A jornalista é confrontada com uma asserção clara da falsificação fotográfica e agarra-se desesperadamente à mentira, indiferente ao atestado de imbecilidade que passa aos leitores que percebem a tentativa de manipulação. O poder do condicionamento ideológico continua a levar muitos a tentar virar não só o livro de Bush mas o mundo inteiro de pernas para o ar.”
Ou seja, andou um gajo a esgalhar um texto a escavacar na menina… para nada.
O online ainda tem muita a aprender com o papel.