QuiosqueTV explicada em 10 tweets
terça-feira, abril 28, 2009
A apresentação ao mundo do projecto "QuiosqueTV" decorreu ontem em directo no Twitter, pelas 16.30, perante uma audiência estimada em "algumas pessoas com pouco para fazer naquele momento". Ou seja, imensas.
Aqui fica a reprodução da conferência de imprensa, em 10 tweets:
1. QuiosqueTV: LCD colocado no quiosque, com 3 componentes: (1) anúncios publicitários, (2) promoção própria e (3) ajuda social.
2. Conteúdo passa por DVD, em blocos de 5 minutos, que se repetem diariamente, das 8 às 19 horas.
3. Os conteúdos serão produzidos “in house”, consoante as necessidades dos anunciantes e do próprio quiosque.
4. Para divulgação na TV serão contactadas empresas próximas, comerciantes, casino, centro de artes, bancos, particulares, etc.
5. Não serão permitidos anúncios de teor político ou religioso.
6. Serão aceites anúncios de 5, 10, 15 ou 20 segundos e repetições dos mesmos, sempre dentro do bloco de 5 minutos.
7. 3 dos 5 minutos serão dedicados a anúncios publicitários e 1 minuto para promoção do quiosque.
8. Do bloco de 5 minutos, 1 minuto será disponibilizado gratuitamente a cidadãos desempregados.
9. O preço dos anúncios publicitários é de 1€ por segundo… por mês! 1 anúncio de 5 segundos paga 5€/mês e passa mais de 2.000 vezes no ecrã!
10. A quiosqueTV arranca durante o mês de Maio.
Aqui fica a reprodução da conferência de imprensa, em 10 tweets:
1. QuiosqueTV: LCD colocado no quiosque, com 3 componentes: (1) anúncios publicitários, (2) promoção própria e (3) ajuda social.
2. Conteúdo passa por DVD, em blocos de 5 minutos, que se repetem diariamente, das 8 às 19 horas.
3. Os conteúdos serão produzidos “in house”, consoante as necessidades dos anunciantes e do próprio quiosque.
4. Para divulgação na TV serão contactadas empresas próximas, comerciantes, casino, centro de artes, bancos, particulares, etc.
5. Não serão permitidos anúncios de teor político ou religioso.
6. Serão aceites anúncios de 5, 10, 15 ou 20 segundos e repetições dos mesmos, sempre dentro do bloco de 5 minutos.
7. 3 dos 5 minutos serão dedicados a anúncios publicitários e 1 minuto para promoção do quiosque.
8. Do bloco de 5 minutos, 1 minuto será disponibilizado gratuitamente a cidadãos desempregados.
9. O preço dos anúncios publicitários é de 1€ por segundo… por mês! 1 anúncio de 5 segundos paga 5€/mês e passa mais de 2.000 vezes no ecrã!
10. A quiosqueTV arranca durante o mês de Maio.
2006 vs 2009
domingo, abril 26, 2009
E a palavra gráfico volta a fazer parte do dicionário deste blog.
Escolhi uma semana de 2006 perfeitamente ao acaso. A aleatoriedade de tão brilhante exercício deu-nos uma semana de Novembro. Não sei se fez sol, se chuva. Se havia brindes, se não havia, se o Benfica ganhou no domingo anterior, se não. Por isso, este comparativo, com com dois anos e meios de intervalo, vale o que vale.
Valores: média de exemplares vendidos por dia, durante as semanas em questão.
Escolhi uma semana de 2006 perfeitamente ao acaso. A aleatoriedade de tão brilhante exercício deu-nos uma semana de Novembro. Não sei se fez sol, se chuva. Se havia brindes, se não havia, se o Benfica ganhou no domingo anterior, se não. Por isso, este comparativo, com com dois anos e meios de intervalo, vale o que vale.
Valores: média de exemplares vendidos por dia, durante as semanas em questão.
PLAYtwitterwiththeBOY
quinta-feira, abril 23, 2009
Às páginas tantas, em A insustentável leveza do ser, Milan Kundera escreve qualquer coisa parecida com isto: “a vida não é mais que uma imensa sucessão de coincidências”. E nós, naquele momento, suspendemos a leitura e vamos tomar um banho de água fria.
Há quem encontre naquelas palavras a perfeita definição de destino. Não faço ideia quem. Nem sei definir destino. E há quem veja ali a antítese da expressão “olha… é o destino”, como se houvesse ali uma mão marota a decidir aquilo que semeámos.
Pois bem, passou quase um mês desde o lançamento da Playboy e ainda estou a colher o que semeei ao lançar o concurso “Acerta na hora em que vai ser vendido o 1º exemplar da Playboy, e habilita-te a ganhar uma viagem à Figueira da Foz, a pagar um almoço ao gajo do quiosque e a levar para casa dezenas de pares de mamas embrulhadas em papel de revista. Em troca, o teu companheiro vai poder executar o seu trabalho, em formato vídeo, sem pressões, mas com a garantia que a Associação de Pombas da Praça 8 de Maio lhe irá mover um processo judicial por invasão de privacidade”.
Não era fácil preencher estes requisitos e ao mesmo tempo acertar na hora da venda do 1º exemplar. Coincidência ou não, quis o destino que a Ângela cumprisse com todas as condições, e ao mesmo tempo levasse para casa a Dona Playboy.
(foto AlexGamela)
Momentos antes do repasto, Pedro do Jornalices, conduzia a entrevista mais importante da sua vida. Talvez seja inaudível, mas logo no início do vídeo que se segue, há um murmurinho entre a comunidade pombalina: "Pssst, aquele é que é o Mourinho dos quiosques... Só lhe falta o fato Armani, 17 milhões na conta bancária e o Ibrahimovic a vender Records".
http://vimeo.com/4278580 from Jornalices on Vimeo.
Há quem encontre naquelas palavras a perfeita definição de destino. Não faço ideia quem. Nem sei definir destino. E há quem veja ali a antítese da expressão “olha… é o destino”, como se houvesse ali uma mão marota a decidir aquilo que semeámos.
Pois bem, passou quase um mês desde o lançamento da Playboy e ainda estou a colher o que semeei ao lançar o concurso “Acerta na hora em que vai ser vendido o 1º exemplar da Playboy, e habilita-te a ganhar uma viagem à Figueira da Foz, a pagar um almoço ao gajo do quiosque e a levar para casa dezenas de pares de mamas embrulhadas em papel de revista. Em troca, o teu companheiro vai poder executar o seu trabalho, em formato vídeo, sem pressões, mas com a garantia que a Associação de Pombas da Praça 8 de Maio lhe irá mover um processo judicial por invasão de privacidade”.
Não era fácil preencher estes requisitos e ao mesmo tempo acertar na hora da venda do 1º exemplar. Coincidência ou não, quis o destino que a Ângela cumprisse com todas as condições, e ao mesmo tempo levasse para casa a Dona Playboy.
(foto AlexGamela)
Momentos antes do repasto, Pedro do Jornalices, conduzia a entrevista mais importante da sua vida. Talvez seja inaudível, mas logo no início do vídeo que se segue, há um murmurinho entre a comunidade pombalina: "Pssst, aquele é que é o Mourinho dos quiosques... Só lhe falta o fato Armani, 17 milhões na conta bancária e o Ibrahimovic a vender Records".
http://vimeo.com/4278580 from Jornalices on Vimeo.
Brevemente
quinta-feira, abril 16, 2009
Tal como prometi ao senhor que hoje voltou ao quiosque um ano depois da última visita, vou voltar a publicar as tabelas das vendas dos jornais diários, parecida com esta de Novembro de 2006.
Infelizmente, para meu descontentamento - e seguramente para descontentamento do patrão desse senhor - os números actuais não serão tão agradáveis como então.
Infelizmente, para meu descontentamento - e seguramente para descontentamento do patrão desse senhor - os números actuais não serão tão agradáveis como então.
5a Feira
O físico do homem e a física do quiosque
segunda-feira, abril 13, 2009
Apraz-me bastante a ideia de ter ideias. O problema da ideia de ter ideias é quando as ideias têm a ideia de passar para o papel. A ideia de ter uma TV no quiosque, mesmo que venha a falhar no seu objectivo principal, continua a ser uma boa ideia, acima de tudo porque é um óptimo meio de comunicação com o cliente. Mas a ideia de ter uma TV no quiosque está agora pendurada por um pormenor ignorado pelo esboço original e levantado agora pelo cabrão do papel: a questão física da concretização da ideia, e suas implicações no físico de um gajo.
A história do quiosque diz-nos que ainda não passou um ano após a mais profunda remodelação do seu interior: a substituição de uma mesa de plástico por duas de madeira. Tirando o material, a cor e a arrumação, afinal pouco mudou. Continua a haver uma dificuldade enorme em gerir a circulação de duas pessoas lá dentro. Apesar de facilitar a gestão de horários do pessoal – fazemos os possíveis para que patrão e funcionário raramente se encontrem lá dentro em simultâneo - é incómoda a situação de um deixar passar o outro, verificando-se simultaneamente um inevitável e desagradável roçar de dois corpos do mesmo sexo.
Ou seja, das duas uma: ou contrata-se uma miúda gira de formas esculturais– opção que provocaria certamente uma diminuição do agregado familiar e que mais não seria do que ir buscar a um lado para ir tirar a outro – ou atira-se uma das mesas para a fogueira.
Infelizmente, é este o único caminho possível a seguir. Para entrar uma televisão dentro do quiosque, alguém ou alguma coisa tem que sair.
A mim ninguém me tira. O funcionário não tem para onde ir. Já uma mesa... despede-se com relativa facilidade, sem justa causa e com guia de remessa para o quarto dos miúdos. E se com esta opção conseguirmos melhorar o tráfego humano dentro do estabelecimento, a decisão parece ainda mais acertada.
Mas vai haver problemas. Vai. Assim de repente lembro-me que as manhãs de sábado vão ser um sarilho dos grandes. As duas mesas garantiam uma linha de montagem do Expresso minimamente eficiente. Uma só garante que vai haver alguém a fazer agachamentos consecutivos de modo a juntar o caderno de Emprego ao suplemento de Economia. A retirada de uma das mesas implica ainda que a posição “sentado” se tornará uma miragem e que a palavra “varizes” entrará para o vocabulário dos colaboradores do quiosque. E já não quero falar da questão das sobras, amputadas de um importante suporte, ou da própria organização das prateleiras, futuras vítimas dos danos colaterais causados por tão delicada decisão.
Será este o preço a pagar pela ideia. Alto ou não, tudo depende de quanto tempo o herói vai demorar a assaltar o quiosque, e levar para casa um lcd de 32 polegadas.
A história do quiosque diz-nos que ainda não passou um ano após a mais profunda remodelação do seu interior: a substituição de uma mesa de plástico por duas de madeira. Tirando o material, a cor e a arrumação, afinal pouco mudou. Continua a haver uma dificuldade enorme em gerir a circulação de duas pessoas lá dentro. Apesar de facilitar a gestão de horários do pessoal – fazemos os possíveis para que patrão e funcionário raramente se encontrem lá dentro em simultâneo - é incómoda a situação de um deixar passar o outro, verificando-se simultaneamente um inevitável e desagradável roçar de dois corpos do mesmo sexo.
Ou seja, das duas uma: ou contrata-se uma miúda gira de formas esculturais– opção que provocaria certamente uma diminuição do agregado familiar e que mais não seria do que ir buscar a um lado para ir tirar a outro – ou atira-se uma das mesas para a fogueira.
Infelizmente, é este o único caminho possível a seguir. Para entrar uma televisão dentro do quiosque, alguém ou alguma coisa tem que sair.
A mim ninguém me tira. O funcionário não tem para onde ir. Já uma mesa... despede-se com relativa facilidade, sem justa causa e com guia de remessa para o quarto dos miúdos. E se com esta opção conseguirmos melhorar o tráfego humano dentro do estabelecimento, a decisão parece ainda mais acertada.
Mas vai haver problemas. Vai. Assim de repente lembro-me que as manhãs de sábado vão ser um sarilho dos grandes. As duas mesas garantiam uma linha de montagem do Expresso minimamente eficiente. Uma só garante que vai haver alguém a fazer agachamentos consecutivos de modo a juntar o caderno de Emprego ao suplemento de Economia. A retirada de uma das mesas implica ainda que a posição “sentado” se tornará uma miragem e que a palavra “varizes” entrará para o vocabulário dos colaboradores do quiosque. E já não quero falar da questão das sobras, amputadas de um importante suporte, ou da própria organização das prateleiras, futuras vítimas dos danos colaterais causados por tão delicada decisão.
Será este o preço a pagar pela ideia. Alto ou não, tudo depende de quanto tempo o herói vai demorar a assaltar o quiosque, e levar para casa um lcd de 32 polegadas.
quiosqueTV (work in progress)
terça-feira, abril 07, 2009
Grande Prémio da Pastilha
quinta-feira, abril 02, 2009
Sempre gostei de observar formigas. Enquanto o senhor Sinclair não se dignou em lançar o ZX Spectrum, observar formigas era um dos meus passatempos, não digo que preferidos, mas que finalizavam em beleza natural as sessões em que me deslocava sozinho ao campo de futebol com uma bola debaixo do braço, onde o objectivo era rematar à barra. Fazia tudo: rematava, ia buscar a bola e fazia o relato.
Dirigia-me às formigas depois de acertar duas vezes consecutivas na barra, ou quando começava a anoitecer. A fase de observação rapidamente passou a interacção. Que é como quem diz, “ok, já sei como é que vocês fazem isso, é tudo muito lindo, mas não se perde nada se introduzirmos nas vossas vidas umas pequenas variáveis”. Colocava então obstáculos que as fazia desviar daquele trilho e as gajas deixavam momentaneamente de se parecer como um bando de betinhos em fila a caminho do colégio. Ou tossia-lhes para cima, entre outras maldades aqui irreproduzíveis.
As formigas são animais muito persistentes. Só uma mij… só uma catástrofe à sua dimensão as faz desistir do seu objectivo. Podem ficar desorientadas por alguns momentos, a tentar redesenhar um novo trilho, mas a coisa endireita-se rapidamente. Lidam é mal com líquidos, as coitadas.
Isto durou uns tempos, mesmo depois do senhor Sinclair nos brindar com o Spectrum – afinal, o brinquedo ainda era oficialmente da minha irmã. A formigarização extrema dava-se quando visitava os meus avós, cujos humildes terrenos eram habitados por formigas gigantes ( imaginem um argelino, fanático da NBA, que ganha uma viagem para assistir ao vivo a um jogo no Madison Square Garden, e perceberão facilmente a minha alegria).
Um dia acabou. “Oh filho, por que não vais brincar com os outros meninos…?”. Eu fui, e fumei o meu primeiro cigarro.
O que me fez reviver estes momentos, sem grande orgulho, diga-se, mas que repetiria, sem dúvida, foi um link que apanhei a apontar para este artigo – que podia muito bem ter sido escrito por mim, não me tivessem mandado brincar com outros meninos - e que nos diz que nas caminhadas de um formigueiro não existem engarrafamentos, nem mesmo quando a densidade aumenta! O artigo arrasta-se depois para uma vertente utópica, onde se tentam juntar físicos, matemáticos e… traffic scientists (intraduzível) e os desafia a aplicar esta descoberta ao problema do tráfego automóvel.
Mas o que me chamou a atenção foi a constatação de algo que me passou totalmente despercebido naquela época: as formigas não aumentam de velocidade para se ultrapassarem umas às outras! Estão a ver o Mundial de Fórmula de 2004? Foi muito parecido com aquilo que as formigas fazem no seu dia-a-dia.
Conclusão. Não há, e nunca haverá, por muito mau promotor e empreendedor que se seja, um gajo a organizar um Grande Prémio de Formigas.
"E o quiosque, como é que vai?". Ainda bem que me faz essa pergunta. Tenho novidades sem interesse nenhum. Recebi a semana passada um novo expositor de pastilhas que me permite fazer novas experiências, que depois até poderão ser alongadas para jornais e revistas.
O expositor está virado para o cliente. Muito bem localizado, boas vistas, sem dúvida, ali mesmo à mão de semear e gamar. No 1º andar estão as novas Trident Senses de morango, um futuro best-seller (já agora, sai uma vénia ao senhor das Senses). Intocáveis. No rés-do-chão, uma fileira para 3 espécies de Trident clássicas. Nesta semana ganharam o lugar a Trident de mentol, a de frutos silvestres e a splash de pêssego. Começam com a embalagem cheia, tudo ao mesmo tempo. A última a esgotar desce de divisão e é transferida para o expositor secundário. Neste joga-se a 2ª divisão: a primeira a esgotar sobe ao expositor principal.
Não é tão entusiasmante como observar formigas, mas de momento é o que se pode arranjar, o Grande Prémio da Pastilha.
Dirigia-me às formigas depois de acertar duas vezes consecutivas na barra, ou quando começava a anoitecer. A fase de observação rapidamente passou a interacção. Que é como quem diz, “ok, já sei como é que vocês fazem isso, é tudo muito lindo, mas não se perde nada se introduzirmos nas vossas vidas umas pequenas variáveis”. Colocava então obstáculos que as fazia desviar daquele trilho e as gajas deixavam momentaneamente de se parecer como um bando de betinhos em fila a caminho do colégio. Ou tossia-lhes para cima, entre outras maldades aqui irreproduzíveis.
As formigas são animais muito persistentes. Só uma mij… só uma catástrofe à sua dimensão as faz desistir do seu objectivo. Podem ficar desorientadas por alguns momentos, a tentar redesenhar um novo trilho, mas a coisa endireita-se rapidamente. Lidam é mal com líquidos, as coitadas.
Isto durou uns tempos, mesmo depois do senhor Sinclair nos brindar com o Spectrum – afinal, o brinquedo ainda era oficialmente da minha irmã. A formigarização extrema dava-se quando visitava os meus avós, cujos humildes terrenos eram habitados por formigas gigantes ( imaginem um argelino, fanático da NBA, que ganha uma viagem para assistir ao vivo a um jogo no Madison Square Garden, e perceberão facilmente a minha alegria).
Um dia acabou. “Oh filho, por que não vais brincar com os outros meninos…?”. Eu fui, e fumei o meu primeiro cigarro.
O que me fez reviver estes momentos, sem grande orgulho, diga-se, mas que repetiria, sem dúvida, foi um link que apanhei a apontar para este artigo – que podia muito bem ter sido escrito por mim, não me tivessem mandado brincar com outros meninos - e que nos diz que nas caminhadas de um formigueiro não existem engarrafamentos, nem mesmo quando a densidade aumenta! O artigo arrasta-se depois para uma vertente utópica, onde se tentam juntar físicos, matemáticos e… traffic scientists (intraduzível) e os desafia a aplicar esta descoberta ao problema do tráfego automóvel.
Mas o que me chamou a atenção foi a constatação de algo que me passou totalmente despercebido naquela época: as formigas não aumentam de velocidade para se ultrapassarem umas às outras! Estão a ver o Mundial de Fórmula de 2004? Foi muito parecido com aquilo que as formigas fazem no seu dia-a-dia.
Conclusão. Não há, e nunca haverá, por muito mau promotor e empreendedor que se seja, um gajo a organizar um Grande Prémio de Formigas.
"E o quiosque, como é que vai?". Ainda bem que me faz essa pergunta. Tenho novidades sem interesse nenhum. Recebi a semana passada um novo expositor de pastilhas que me permite fazer novas experiências, que depois até poderão ser alongadas para jornais e revistas.
O expositor está virado para o cliente. Muito bem localizado, boas vistas, sem dúvida, ali mesmo à mão de semear e gamar. No 1º andar estão as novas Trident Senses de morango, um futuro best-seller (já agora, sai uma vénia ao senhor das Senses). Intocáveis. No rés-do-chão, uma fileira para 3 espécies de Trident clássicas. Nesta semana ganharam o lugar a Trident de mentol, a de frutos silvestres e a splash de pêssego. Começam com a embalagem cheia, tudo ao mesmo tempo. A última a esgotar desce de divisão e é transferida para o expositor secundário. Neste joga-se a 2ª divisão: a primeira a esgotar sobe ao expositor principal.
Não é tão entusiasmante como observar formigas, mas de momento é o que se pode arranjar, o Grande Prémio da Pastilha.