Dia 11
quinta-feira, setembro 21, 2006
Apesar da forte chuva matinal, altamente prejudicial ao negócio, a caixa não foi má de todo.
Dia em que se pagou à Chupista...
Amanhã vai doer com 2 facturas grandinhas... Além de que a abertura do quiosque à 6ª feira é um caos. E estou com uma dor de costas terrível.
Mas espera-se uma caixa forte, tipo tio patinhas.
(Dá-me a sensação que estou aqui a falar para o boneco. Amanhã começo a postar gaijas nuas)
Vendas de Visão, Focus e Sábado.
O director da revista Sábado gaba-se hoje no editorial de ter esgotado nas bancas todos os exemplares da semana passada (oferta de 1 livro). Mente.
Dia em que se pagou à Chupista...
Amanhã vai doer com 2 facturas grandinhas... Além de que a abertura do quiosque à 6ª feira é um caos. E estou com uma dor de costas terrível.
Mas espera-se uma caixa forte, tipo tio patinhas.
(Dá-me a sensação que estou aqui a falar para o boneco. Amanhã começo a postar gaijas nuas)
Vendas de Visão, Focus e Sábado.
O director da revista Sábado gaba-se hoje no editorial de ter esgotado nas bancas todos os exemplares da semana passada (oferta de 1 livro). Mente.
13 Comments:
commented by Anónimo, 9/22/2006 11:18 da manhã
Há mais outro boneco: eu! Continue, por isso. Pelo menos por 'eu', pelo 'puxa saco' e por si.
commented by 9/22/2006 11:44 da manhã
,
Ah! Mas se fosse começando a 'postar' histórias dos gamanços...
commented by 9/22/2006 11:46 da manhã
,
Está a falar para algumas pessoas que lhe dão atenção.
Venho aqui para ler aquilo que nunca se lê em blogs, ou raramente: uma descrição de vida real em autênticos retratos do trabalho. Diferentes dos plastificados em instantâneos para publicar aí num blog muito conhecido.
Continue. Sou frequentador de quiosques desde muito novo. Nessa altura, apreciava também as "gajas" que se expunham em capas de revistas esconsas, ainda antes do 25 de Abril.
Ciné Revue, diz-lhe alguma coisa? Photo? Certas revistas alemãs, como a Quick ou a Neue Revue que nem sei se alguém comprava, para além de ver as imagens pulposas das belissimas modelo que ornavam as capas?
Enfim, um mundo já passado.
Venho aqui para ler aquilo que nunca se lê em blogs, ou raramente: uma descrição de vida real em autênticos retratos do trabalho. Diferentes dos plastificados em instantâneos para publicar aí num blog muito conhecido.
Continue. Sou frequentador de quiosques desde muito novo. Nessa altura, apreciava também as "gajas" que se expunham em capas de revistas esconsas, ainda antes do 25 de Abril.
Ciné Revue, diz-lhe alguma coisa? Photo? Certas revistas alemãs, como a Quick ou a Neue Revue que nem sei se alguém comprava, para além de ver as imagens pulposas das belissimas modelo que ornavam as capas?
Enfim, um mundo já passado.
Obrigado pelo apoio!
Posto brevemente a história de um gamanço de que fui vítima.
José, também sou um frequentador de quiosques desde muito novo, até chegar ao ponto de comprar um :) Mas além do meu, não deixo de visitar outros. Quanto às revistas que fala, recordo-me bem da Photo, e da Quick tenho uma vaga ideia.
Posto brevemente a história de um gamanço de que fui vítima.
José, também sou um frequentador de quiosques desde muito novo, até chegar ao ponto de comprar um :) Mas além do meu, não deixo de visitar outros. Quanto às revistas que fala, recordo-me bem da Photo, e da Quick tenho uma vaga ideia.
Tal como o puxa-saco também sou visita diária. Bom, pelo menos já são 4... Isto é giro.
commented by 9/22/2006 10:42 da tarde
,
Hoje deixei as contas no quiosque. Amanhã posto isso.
ardinário:
Aposto que há poucos frequentadores de quiosques como eu...
Deixe-me contar que só aqui é que isto faz sentido.
Quando tinha os meus 12, 13 anos, comecei a reparar nas revistas expostas em cordinhas e enfileiradas na montra.
Aí por volta de 1969, 1970, comecei a comprar a Flama, o Século Ilustrado, a VIda MUndial. Mas,- como é que hei-de confessar isto?- o que continuava a atrair-me a atenção eram os livrinhos da Agência Portuguesa de Revistas, de aventuras: O COndor popular, O Mundo de Aventuras, o Major Alvega, e outros que tais.
POuco depois, passei ao Mundo da Canção; depois, ao Disco, música e moda e a seguir ao Tintin.
Em meados de 1974, perdi-me pela Rock & Folk e Rolling Stone, que poucos meses depois passei a comprar sempre em quiosque e que guardo religiosamente.
Uma das melhores sensações que experimentava, era ver um número novo afixado no local habitual.
Apesar da idade, já a meio da vida, ainda hoje não encontro substituto para esse frisson genuíno e para o prazer que me dava folhear um número novo dessas revistas que obviamente guardo e que constituem o meu espólio mais estimado.
Nessa altura apetecia-me comprar algumas revistas só pela capa.
Ainda hoje me mortifico por não saber alemão, por causa disso.
E comecei a comprar as primeiras revistas de computadores - PC Magazine- por causa de serem apelativas na capa e nas centenas de páginas que traziam.
Enfim, ardinario, obrigado por me deixar ficar aqui estas recordações a propósito de um quiosque.
Sei que isto não deve ser muito normal, mas acalmei uma vez, aqui há uns anos, quando li uma entrevista a Leonardo Ferraz de Almeida( já falecido), a dizer que tinha o mesmo problema : coleccionar papel de jornal e revista...
Pensei: já não sou o único doido com esta mania.
Aposto que há poucos frequentadores de quiosques como eu...
Deixe-me contar que só aqui é que isto faz sentido.
Quando tinha os meus 12, 13 anos, comecei a reparar nas revistas expostas em cordinhas e enfileiradas na montra.
Aí por volta de 1969, 1970, comecei a comprar a Flama, o Século Ilustrado, a VIda MUndial. Mas,- como é que hei-de confessar isto?- o que continuava a atrair-me a atenção eram os livrinhos da Agência Portuguesa de Revistas, de aventuras: O COndor popular, O Mundo de Aventuras, o Major Alvega, e outros que tais.
POuco depois, passei ao Mundo da Canção; depois, ao Disco, música e moda e a seguir ao Tintin.
Em meados de 1974, perdi-me pela Rock & Folk e Rolling Stone, que poucos meses depois passei a comprar sempre em quiosque e que guardo religiosamente.
Uma das melhores sensações que experimentava, era ver um número novo afixado no local habitual.
Apesar da idade, já a meio da vida, ainda hoje não encontro substituto para esse frisson genuíno e para o prazer que me dava folhear um número novo dessas revistas que obviamente guardo e que constituem o meu espólio mais estimado.
Nessa altura apetecia-me comprar algumas revistas só pela capa.
Ainda hoje me mortifico por não saber alemão, por causa disso.
E comecei a comprar as primeiras revistas de computadores - PC Magazine- por causa de serem apelativas na capa e nas centenas de páginas que traziam.
Enfim, ardinario, obrigado por me deixar ficar aqui estas recordações a propósito de um quiosque.
Sei que isto não deve ser muito normal, mas acalmei uma vez, aqui há uns anos, quando li uma entrevista a Leonardo Ferraz de Almeida( já falecido), a dizer que tinha o mesmo problema : coleccionar papel de jornal e revista...
Pensei: já não sou o único doido com esta mania.
Já que estamos em maré de histórias, deixem que vos conte a minha.
Comecei a trabalher em 1968, com 12 aninhos e o local de trabalho era mesmo encostado a um quiosque.A primeira coisa porque me apaixonei, foi por uma colecção de cromos de futebol, que religiosamente adquiri carteira a carteira, até ter a caderneta completa.Era a altura dos eusébios, Simões, Hilários, Rolandos,etc.Guardei-a durante muitos anos mas um dia desapareceu.Hoje daria um dinheirão, tenho a certeza.
A minha segunda paixão foram os livros de western das coleções Cow Boys e 6 Balas que lia e trocava por outros, pagando uma quantia simbólica.Li milhares.
Hoje quando passo por um quiosque cômo cada título dos jornais e revistas expostas, embrigo-me com a leitura das Visões,Sábados e cia.
Enfim, sou um drogado em letras.
Comecei a trabalher em 1968, com 12 aninhos e o local de trabalho era mesmo encostado a um quiosque.A primeira coisa porque me apaixonei, foi por uma colecção de cromos de futebol, que religiosamente adquiri carteira a carteira, até ter a caderneta completa.Era a altura dos eusébios, Simões, Hilários, Rolandos,etc.Guardei-a durante muitos anos mas um dia desapareceu.Hoje daria um dinheirão, tenho a certeza.
A minha segunda paixão foram os livros de western das coleções Cow Boys e 6 Balas que lia e trocava por outros, pagando uma quantia simbólica.Li milhares.
Hoje quando passo por um quiosque cômo cada título dos jornais e revistas expostas, embrigo-me com a leitura das Visões,Sábados e cia.
Enfim, sou um drogado em letras.
commented by 9/23/2006 8:34 da tarde
,
Histórias muito interessantes. Mais antigas que a minha.
José, ainda ontem me chegou a Rock and Folk, que é imediatamente "despachada" para um cliente fixo :)
Puxa-saco, também sou um fã de colecções de cromos. Este ano fiz obviamente a do Mundial, e o quiosque funcionou como Capital Mundial das Trocas. Dentro de mais ou menos 3 semanas terei que devolver as carteiras de cromos que sobraram. Confesso que perdi a conta a quantos pacotes de carteiras tive que mandar vir, tal foram as vendas. Vai doer quando chegar a factura.
p.s. - O meu ego hoje está no topo. Amanhã explico porquê, mas se se quiserem antecipar a curiosidade... comprem o Sol
José, ainda ontem me chegou a Rock and Folk, que é imediatamente "despachada" para um cliente fixo :)
Puxa-saco, também sou um fã de colecções de cromos. Este ano fiz obviamente a do Mundial, e o quiosque funcionou como Capital Mundial das Trocas. Dentro de mais ou menos 3 semanas terei que devolver as carteiras de cromos que sobraram. Confesso que perdi a conta a quantos pacotes de carteiras tive que mandar vir, tal foram as vendas. Vai doer quando chegar a factura.
p.s. - O meu ego hoje está no topo. Amanhã explico porquê, mas se se quiserem antecipar a curiosidade... comprem o Sol
puxa-saco:
Quer dar uma espreitadela a Este sítio para ver se encontra a colecção de cromos?
Pode navegar à procura, pois o sítio tem muita coisa.
Esses livritos de cóbóis, hoje vendem-se em feiras de antiguidades.
Claro que perderam o apelo desse tempo. Mas alguns agarram bem a nostalgia.
Em Portugal ainda não há um mercado bem estruturado ( tirando aquele que indiquei e que vende na net), de revistas usadas.
Gostava de ler algumas Flamas, Séculos Ilustrados, Mundos Modernos, Plateias, Cine Discos, Disco, música e moda, etc. etc.
Porém, há pouco tempo adquiri na MC-Loja de Discos, os números que me faltavam do Mundo da Canção. A um euro cada...
Ardinário! E que tal este furo de negócio?
Quer dar uma espreitadela a Este sítio para ver se encontra a colecção de cromos?
Pode navegar à procura, pois o sítio tem muita coisa.
Esses livritos de cóbóis, hoje vendem-se em feiras de antiguidades.
Claro que perderam o apelo desse tempo. Mas alguns agarram bem a nostalgia.
Em Portugal ainda não há um mercado bem estruturado ( tirando aquele que indiquei e que vende na net), de revistas usadas.
Gostava de ler algumas Flamas, Séculos Ilustrados, Mundos Modernos, Plateias, Cine Discos, Disco, música e moda, etc. etc.
Porém, há pouco tempo adquiri na MC-Loja de Discos, os números que me faltavam do Mundo da Canção. A um euro cada...
Ardinário! E que tal este furo de negócio?
Só pra variar de assunto aqui dos comentários, então a Sábado (que não compro) também se quis pôr ao "sol"?
commented by 9/24/2006 5:07 da tarde
,
bom comeco
commented by 11/20/2009 2:03 da manhã
,
Portanto, se não for por mais ninguém, continue a escrever só por mim.
Gajas nuas foi chão que deu uvas.