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diário de um quiosque

O Pacheco Pereira tornou-se uma espécie de Ardinario da política [caracteres extra para não me estragar o template do blog]

Dia 42 - A secretária

terça-feira, outubro 24, 2006

Nem só os grandes gestores têm uma secretária ao seu dispor. O Ardinário fez questão de ir buscar uma ao mercado. Não é loura nem esbelta. É metálica, robusta e tem 4 pernas.
(Na verdade, a robustez é apenas falsa aparência. Aquilo corre sérios riscos de cair a qualquer momento!)

Apresento-vos a Secretária de Estado do Quiosque!

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Como se pode verificar, o Estado é calamitoso! Da secretária, entenda-se... O Olegário é especialista na arte de bem a arrumar. Não lhe vale de muito. Esquece-se que eu tirei uma pós-graduação em Criação de Espaços Caóticos. Nota 20.

Foi um Domingo tenebroso, de chuva e vento intensos. O pensamento que me atingiu, ao chegar ao quiosque, foi de que iria ser a pior caixa do ano. Puro engano. O povo saiu à rua, corajoso, enfrentando as condições adversas e disposto a contrariar a minha previsão.

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Em relação à semana anterior, descréscimo de 34,36€.

O saldo...

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As vendas de newsmagazines - semana 5:

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a verde estão as diferenças em relação à semana anterior


Já tinha sido noticiado no Diário de Notícias, e vem hoje no Publico:

Jornais portugueses do século XX em dicionário
24.10.2006
Chama-se Jornais Diários Portugueses do Século XX - Um Dicionário, e pretende ser a primeira base de dados, em forma de livro, dos títulos da imprensa que fizeram as notícias do dia ao longo do século passado em Portugal. O autor, Mário Matos e Lemos, licenciado em História e jornalista entre 1972 e 1998, recolheu toda a informação sobre os títulos existentes entre 1 de Janeiro de 1900 e 31 de Dezembro de 2000. O trabalho, feito no âmbito do projecto História do Jornalismo em Portugal no Século XX, realizado pela Universidade de Coimbra, com coordenação da investigadora Isabel Nobre Vargues, pretende enquadrar o aparecimento dos títulos, e a morte de muitos deles, nos diferentes contextos políticos, com quadros, gráficos e índices que ajudam a fazer uma viagem rigorosa pela história da imprensa do século XX.


Diálogo do dia
- Que revistas sairam hoje?
- TV Guia, Vip,...
...
- Não sei, estou indecisa... queria uma revista para ler no trabalho...
- (!!!!!!!!!!!!!!!!)

E agora atenção!
Como já tinha publicado há uns dias, um dos grandes desafios/projectos do quiosque vai ser a elaboração de um questionário a entregar aos clientes com vista a apurar, entre outras coisas, os hábitos e tendências de leitura, tanto de jornais como de revistas. Na altura devida as questões a colocar serão aqui discutidas. A minha preocupação neste momento é a possível baixa taxa de retorno desses questionários, impedindo assim uma correcta análise aos mesmos. A pergunta que coloco é:
Será sensato oferecer uma espécie de cupão de desconto (por exemplo: 10% na compra de uma ou mais revistas, tendo em conta que o meu lucro é de 20%) aos clientes que responderem ao questionário?
posted by ardinario, 10/24/2006 10:00:00 da tarde

7 Comments:

Se a perspectiva de resposta sem cupão for muito fraca, e tratando-se de um inquérito esporádico, os riscos de "enviezamento" devem ser pequenos.
De qualquer forma não estaremos nunca a falar de uma amostragem probabilística...
Ninguém irá ao quiosque para sacar um inquérito que dará direito a 10% de desconto (se a experiência for esporádica). Por outro lado, se quem responder não tiver nenhuma expectativa quanto à resposta que quem oferece o cupão gostaria de encontrar no inquérito também não haverá grande problema.
O maior risco talvez venha do cupão face à diversidade de opção de rebate que ofereça. Se só der desconto num tipo específico de revista pode haver o azar de receber essencialmente respostas "daquele tipo" de cliente que poderá não reflectir uma boa fotografia do universo de clientes...

Faºo 1º sem cupão. Se for um fiasco tem justificação para avanças algum tempo depois para essa opção com gratificação. E depois é ficar de olho a ver se não serão só os clientes menos endinheirados a rebater o cupão (levando o inquérito) ou só as mulheres porque as revista em desconto são essencialmente para leas, etc...

O melhor mesmo era chamar o INE para caracterizar o seu universo de leitores e depois disso extrair uma amostra representativa e depois... just kidding.
Bom trabalho e continuação de bons negócios. Se o Quiosquer for em Lisboa, quem sabe se não passo por láe compro uma revistinha :-)
acho q não é nada sensato.quem quiser responder , que responda!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
sr. ardinário, não sei o quão ofensivo (se ofensivo!) terá sido o comentário que apagou, mas não me parece nada bem.
commented by Anonymous Anónimo, 10/25/2006 6:11 da tarde  
Nem bem nem mal. O que me parece é que eu não apaguei comentário nenhum...
Eu dava um cupão de desconto mas era para a próxima vez que fossem comprar qualquer coisa. Assim, para terem direito ao desconto, tinham de lhe dar mais um bocadinho de lucro :P

De qualquer maneira, isso era capaz de soar um bocado mal, mas fica aqui a sugestão na mesma...
commented by Anonymous Anónimo, 10/25/2006 7:25 da tarde  
Querido ardinário, concordo, em parte, com o mialgia de esforço qundo propõe que coloque as questões directmente ao cliente. Pode fazer isto com os clientes que já conheça e saiba que podem dispor de algum tempo para o fazer na hora. Por outro lado, pode também distibuí-lo. Sp que se distribui um questionário há uma grande % que não é devolvida,portanto terá que contar com isso e distribuir um maior n.º de exemplares.
Quanto à hipótese que coloca de fazer o tal desconto não me parece uma boa ideia, ele não será significativo no preço de um jornal diário, por exemplo, e corre o risco de ele ser aproveitado para efectuar uma compra de maior valor ( uma daquelas revistas mais carotas que tem por aí...) e a sua caixa não se pode dar a esses luxos!!! Opinião de ti...
Já vi a página de hoje e acho que a pequenita não se saiu assim tão mal!!!
commented by Anonymous Anónimo, 10/26/2006 11:01 da manhã  

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