Dias 26 e 27 - Expresso x Sol (round 4)
domingo, outubro 08, 2006
Uma excelente 6ª feira antecipou mais um derby Expresso x Sol, que se vai tornando cada vez mais desiquilibrado. Já lá vamos.
Foi talvez das 6ªs feiras mais atarefadas até hoje. Tudo começou com um imprevisto, logo às 8:30 da manhã. Aquilo que parecia ser uma simples fotocópia de um passaporte ucraniano transformou-se num forte abalo na minha boa disposição matinal. Após o "faxavôr fotocopia!", salto sobre o maço do Y, contorno meia dúzia de VIPs, piso 3 guias de remessa e ligo a máquina. Tudo normal para uma 6ª feira. Primo o botão mágico da fotocopiadora, aguardo 1 segundo... aguardo 2... 3... e fotocópia nem vê-la! Fecho os olhos por breves instantes, rezando para que a máquina não se tenha avariado de vez (sim, o ano passado só deu prejuízo), volto ao mundo e, ao contrário do que eu esperaria - folha presa - acende-se uma suspeita luz vermelha. Avio 2 clientes, saco do manual, e na página 22, em espanhol, salta à vista o diagnóstico: "falta de toner". Devolvo o passaporte, desculpo-me ao ucraniano e parto em busca do toner suplente, que eu sabia perdido, algures nos 6 metros quadrados. Depressa desisto, pois fazê-lo numa manhã de 6ª feira, com reservas e sobras por fazer, é missão impossível.
Obviamente, confirmando Murphy, foi uma manhã em que toda a cidade parecia necessitar de tirar fotocópias...
A isto seguiu-se a chegada do fornecedor de tabaco, o cliente que 3 meses depois vem buscar os fascículos atrasados da colecção de Ópera, o puto que não se decide entre 3 ou 4 carteiras de cromos, o habitual telefonema da PT a dar conta dos novos tarifários, e o pedido que mais bagunça provoca no quiosque: "Pode-se mostrar os livros de palavras cruzadas, por favor?".
Com tudo isto e mais alguma coisa, as sobras da Asco adiaram-se para a tarde.
Apesar de tudo, foi uma óptima caixa e lá encontrei o raio do toner, abandonando a um canto.
O Sábado, apesar do volume de jornais aumentar exponencialmente, foi bem mais suave. Para isso conta muito a ajuda do Olegário - uma vez fui obrigado a abrir sozinho num Sábado e a experiência não foi nada agradável. O único senão foi a "construção" de 90 Expressos, que pareceu demorar uma eternidade. Às 9 e 15 estava tudo pronto a servir à banca.
Durante a tarde, que é um descanso em termos de movimento de clientes, o Olegário "arrumou" literalmente com as sobras, que por sinal estavam bastante atrasadas. Ficaram apenas umas publicações por "limar" para Domingo.
À semelhança da 6ª feira, uma excelente caixa!
Depois dos pagamentos de 6ª feira:
Entretanto, este Sábado...
O Expresso começa a afastar-se. Mesmo descontando o "factor DVD", usualmente vendem-se entre 40 a 50 Expressos por semana, o que vem denunciar, até ver, uma vitória do Expresso.
O que se nota, e falo exclusivamente por aquilo que vejo, ouço e vendo, é que o Sol não vai roubar clientes ao Expresso. Quem quem quis dar uma oportunidade ao Sol nestas semanas, não deixando de comprar o Expresso, já deu a entender que irá continuar fiel ao Expresso, pelo que na próxima semana se adivinham novas "baixas" no Sol. Acontece sim que há novos "clientes semanários", e esses estão a ser pescados pelo Sol. Ou seja, muitos desses "28", que supostamente não compravam ou deixaram de comprar o Expresso, são agora clientes do Sol. Mesmo assim, tudo indica que para já não serão em número suficiente para alcançar o Expresso.
Em relação à procura do Expresso no quiosque, já se adivinhava que iria baixar, o que se pode justificar pela maior tiragem relativa a esta semana. Quem veio procurar nas semanas anteriores, sem sucesso, já o conseguiu fazer esta semana, noutro local, à primeira tentativa.
Para terminar, não deixem de ler aqui uma reportagem curiosa de Ana Machado centrada numa visão futurista para os media.
Foi talvez das 6ªs feiras mais atarefadas até hoje. Tudo começou com um imprevisto, logo às 8:30 da manhã. Aquilo que parecia ser uma simples fotocópia de um passaporte ucraniano transformou-se num forte abalo na minha boa disposição matinal. Após o "faxavôr fotocopia!", salto sobre o maço do Y, contorno meia dúzia de VIPs, piso 3 guias de remessa e ligo a máquina. Tudo normal para uma 6ª feira. Primo o botão mágico da fotocopiadora, aguardo 1 segundo... aguardo 2... 3... e fotocópia nem vê-la! Fecho os olhos por breves instantes, rezando para que a máquina não se tenha avariado de vez (sim, o ano passado só deu prejuízo), volto ao mundo e, ao contrário do que eu esperaria - folha presa - acende-se uma suspeita luz vermelha. Avio 2 clientes, saco do manual, e na página 22, em espanhol, salta à vista o diagnóstico: "falta de toner". Devolvo o passaporte, desculpo-me ao ucraniano e parto em busca do toner suplente, que eu sabia perdido, algures nos 6 metros quadrados. Depressa desisto, pois fazê-lo numa manhã de 6ª feira, com reservas e sobras por fazer, é missão impossível.
Obviamente, confirmando Murphy, foi uma manhã em que toda a cidade parecia necessitar de tirar fotocópias...
A isto seguiu-se a chegada do fornecedor de tabaco, o cliente que 3 meses depois vem buscar os fascículos atrasados da colecção de Ópera, o puto que não se decide entre 3 ou 4 carteiras de cromos, o habitual telefonema da PT a dar conta dos novos tarifários, e o pedido que mais bagunça provoca no quiosque: "Pode-se mostrar os livros de palavras cruzadas, por favor?".
Com tudo isto e mais alguma coisa, as sobras da Asco adiaram-se para a tarde.
Apesar de tudo, foi uma óptima caixa e lá encontrei o raio do toner, abandonando a um canto.
O Sábado, apesar do volume de jornais aumentar exponencialmente, foi bem mais suave. Para isso conta muito a ajuda do Olegário - uma vez fui obrigado a abrir sozinho num Sábado e a experiência não foi nada agradável. O único senão foi a "construção" de 90 Expressos, que pareceu demorar uma eternidade. Às 9 e 15 estava tudo pronto a servir à banca.
Durante a tarde, que é um descanso em termos de movimento de clientes, o Olegário "arrumou" literalmente com as sobras, que por sinal estavam bastante atrasadas. Ficaram apenas umas publicações por "limar" para Domingo.
À semelhança da 6ª feira, uma excelente caixa!
Depois dos pagamentos de 6ª feira:
Entretanto, este Sábado...
O Expresso começa a afastar-se. Mesmo descontando o "factor DVD", usualmente vendem-se entre 40 a 50 Expressos por semana, o que vem denunciar, até ver, uma vitória do Expresso.
O que se nota, e falo exclusivamente por aquilo que vejo, ouço e vendo, é que o Sol não vai roubar clientes ao Expresso. Quem quem quis dar uma oportunidade ao Sol nestas semanas, não deixando de comprar o Expresso, já deu a entender que irá continuar fiel ao Expresso, pelo que na próxima semana se adivinham novas "baixas" no Sol. Acontece sim que há novos "clientes semanários", e esses estão a ser pescados pelo Sol. Ou seja, muitos desses "28", que supostamente não compravam ou deixaram de comprar o Expresso, são agora clientes do Sol. Mesmo assim, tudo indica que para já não serão em número suficiente para alcançar o Expresso.
Em relação à procura do Expresso no quiosque, já se adivinhava que iria baixar, o que se pode justificar pela maior tiragem relativa a esta semana. Quem veio procurar nas semanas anteriores, sem sucesso, já o conseguiu fazer esta semana, noutro local, à primeira tentativa.
Para terminar, não deixem de ler aqui uma reportagem curiosa de Ana Machado centrada numa visão futurista para os media.
4 Comments:
commented by Anónimo, 10/08/2006 11:30 da tarde
Mais um excelente balanço.
Continuação de bom trabalho e desejos de muitas vendas.
Continuação de bom trabalho e desejos de muitas vendas.
commented by 10/09/2006 12:49 da tarde
,
ola ardinário!
desde já o meu muito obrigado pelas úteis informaçoes que me deu!
gostaria de saber, se nao fosse pedir muito, se foi fácil conseguir ser
agente pay shop, dizem-me que sò é possivel se-lo apos ter dois anos de
porta aberta! será?
gostaria de saber tambem se há formas de ter carregamentos de telemóveis sem
ser através da payshop. e os cartoes teelfonicos para faalr para o
estrangeiro onde os adquire? e passes dos autocarros nunca pensou ter??
mais uma vez..agradecido pela atençao dada
desde já o meu muito obrigado pelas úteis informaçoes que me deu!
gostaria de saber, se nao fosse pedir muito, se foi fácil conseguir ser
agente pay shop, dizem-me que sò é possivel se-lo apos ter dois anos de
porta aberta! será?
gostaria de saber tambem se há formas de ter carregamentos de telemóveis sem
ser através da payshop. e os cartoes teelfonicos para faalr para o
estrangeiro onde os adquire? e passes dos autocarros nunca pensou ter??
mais uma vez..agradecido pela atençao dada
commented by 10/09/2006 10:48 da tarde
,
Pois eu deixei de comprar o Sol porque... à 2ª é grátis na net! Posso bem passar com 2 dias de atraso. So espero que seja legal juntar o nº de leitores online à circulação paga que é para a minha consciência não ficar tão carregada...
commented by 10/10/2006 5:43 da tarde
,
Parabéns pelo excelente trabalho e acredita que há sempre alguém que te lê.
Abraço