Dias 33 e 34 - O Nobel da Paz
domingo, outubro 15, 2006
A Academia atribuiu o Prémio Nobel da Paz a Muhammad Yunus.
O banco de Yunus, o Grameen, empresta dinheiro a pessoas completamente na miséria. Estas pessoas não têm garantias bancárias. Têm apenas o seu nome, a sua honra pessoal e moral. E parece que essa é uma garantia notável: o banco tem uma taxa de retorno notável: 98.5%.
Retirado daqui.
O quiosque do Ardinário tem a preocupação de reservar e guardar os fascículos das colecções que os seus clientes se comprometeram a adquirir. Estes clientes não têm nenhum contrato assinado com o quiosque. Têm apenas o seu nome e o seu contacto apontados numa folha de papel, e a sua honra pessoal e moral gravados na sua consciência. E parece que essa garantia não é suficiente: 20% dos fascículos reservados não são levantados pelos clientes que os reservaram.
Este tipo de situação não é fácil de gerir. Parto do princípio que todos os clientes são honestos, até prova irrefutável em contrário. Se me diziam "venho buscar os fascículos na próxima semana", restava-me acreditar na palavra e, mesmo ultrapassado o prazo de devolução, decidia guardar a colecção. O medo de perder o cliente, no caso de optar por devolver o produto dentro do prazo, levava-me a guardá-lo e esperar que a pessoa viesse buscá-lo. Foi um erro. Os clientes, mesmo depois de garantirem que viriam levantar os fascículos, acabavam por não mais aparecer, nem dar qualquer justificação para a desistência. Estes fascículos são caros, e o prejuízo foi grande.
Passámos então a pedir o contacto telefónico dos coleccionadores. Mesmo assim não foi solução: alguns números falsos impediam o contacto.
Chegou-se ao extremo em que um cliente (empregado de uma loja vizinha), após sucessivas promessas de levantamento da colecção, chegou à brilhante conclusão que há muito tempo nos tinha comunicado a decisão de desistir da colecção. No mínimo, lamentável.
Como não tenho esperanças em ser nomeado Nobel da Paz, a solução para este problema passa agora pela devolução das publicações na data limite. Sem excepções.
A caixa de Sábado foi excelente, quase chegando aos 1.000€. A de 6ª feira foi normal:
A surpresa ficou reservada para a manhã de Sábado quando, ao contrário dos 35 exemplares do Sol que tinha pedido, verifico que apenas me tinham chegado... 5!!! Uma enorme falha da Chupista, a culminar uma semana em que a Asco confirmou a sua incompetência: ao contrário dos 9 exemplares do Courrier Internacional da guia de remessa de 6ª feira, apenas me chegaram 5, insuficientes para as reservas desta publicação semanal. Entre outras, como a inexplicável redução na quota de Records que me fez perder algumas vendas e a habitual falta de 2 exemplares do Jogo.
Quanto ao Sol, fui obrigado a ir comprar 20 à concorrência. Com o acordo entre alguns quiosques, "compramos" uns aos outros com 10% de desconto, para colmatar estas falhas.
Resultado de Sábado: Expresso-71 Sol-21, contra os 81-28 da semana passada.
Saldo:
O fluxo de Sábado deu um gráfico interessante:
- Super pico entre as 11 e as 12 horas, naquela que é de longe a hora mais movimentada da semana.
- Super pique a partir das 13, hora a que fecha o comércio.
Entretanto, prepara-se com uma ténue esperança de sucesso a candidatura a mediador dos Jogos da Santa Casa, cujo prazo termina a 31 de Outubro de 2006. As probabilidades de me tornar mediador devem rondar os 5%...
O banco de Yunus, o Grameen, empresta dinheiro a pessoas completamente na miséria. Estas pessoas não têm garantias bancárias. Têm apenas o seu nome, a sua honra pessoal e moral. E parece que essa é uma garantia notável: o banco tem uma taxa de retorno notável: 98.5%.
Retirado daqui.
O quiosque do Ardinário tem a preocupação de reservar e guardar os fascículos das colecções que os seus clientes se comprometeram a adquirir. Estes clientes não têm nenhum contrato assinado com o quiosque. Têm apenas o seu nome e o seu contacto apontados numa folha de papel, e a sua honra pessoal e moral gravados na sua consciência. E parece que essa garantia não é suficiente: 20% dos fascículos reservados não são levantados pelos clientes que os reservaram.
Este tipo de situação não é fácil de gerir. Parto do princípio que todos os clientes são honestos, até prova irrefutável em contrário. Se me diziam "venho buscar os fascículos na próxima semana", restava-me acreditar na palavra e, mesmo ultrapassado o prazo de devolução, decidia guardar a colecção. O medo de perder o cliente, no caso de optar por devolver o produto dentro do prazo, levava-me a guardá-lo e esperar que a pessoa viesse buscá-lo. Foi um erro. Os clientes, mesmo depois de garantirem que viriam levantar os fascículos, acabavam por não mais aparecer, nem dar qualquer justificação para a desistência. Estes fascículos são caros, e o prejuízo foi grande.
Passámos então a pedir o contacto telefónico dos coleccionadores. Mesmo assim não foi solução: alguns números falsos impediam o contacto.
Chegou-se ao extremo em que um cliente (empregado de uma loja vizinha), após sucessivas promessas de levantamento da colecção, chegou à brilhante conclusão que há muito tempo nos tinha comunicado a decisão de desistir da colecção. No mínimo, lamentável.
Como não tenho esperanças em ser nomeado Nobel da Paz, a solução para este problema passa agora pela devolução das publicações na data limite. Sem excepções.
A caixa de Sábado foi excelente, quase chegando aos 1.000€. A de 6ª feira foi normal:
A surpresa ficou reservada para a manhã de Sábado quando, ao contrário dos 35 exemplares do Sol que tinha pedido, verifico que apenas me tinham chegado... 5!!! Uma enorme falha da Chupista, a culminar uma semana em que a Asco confirmou a sua incompetência: ao contrário dos 9 exemplares do Courrier Internacional da guia de remessa de 6ª feira, apenas me chegaram 5, insuficientes para as reservas desta publicação semanal. Entre outras, como a inexplicável redução na quota de Records que me fez perder algumas vendas e a habitual falta de 2 exemplares do Jogo.
Quanto ao Sol, fui obrigado a ir comprar 20 à concorrência. Com o acordo entre alguns quiosques, "compramos" uns aos outros com 10% de desconto, para colmatar estas falhas.
Resultado de Sábado: Expresso-71 Sol-21, contra os 81-28 da semana passada.
Saldo:
O fluxo de Sábado deu um gráfico interessante:
- Super pico entre as 11 e as 12 horas, naquela que é de longe a hora mais movimentada da semana.
- Super pique a partir das 13, hora a que fecha o comércio.
Entretanto, prepara-se com uma ténue esperança de sucesso a candidatura a mediador dos Jogos da Santa Casa, cujo prazo termina a 31 de Outubro de 2006. As probabilidades de me tornar mediador devem rondar os 5%...
2 Comments:
commented by Anónimo, 10/16/2006 10:33 da tarde
Mialgia, também me está a dar essa ideia, mas isto ainda agora começou. No DN de hoje, José António Lima garante que o Sol vai apanhar o Expresso mais depressa do que previa. A ver vamos...
ps - foi uma falha minha, esquecer-me do Castigo Maximo nos favoritos. Já está corrigido. Não há melhor blog de futebol.
Anónimo, não consigo ajudá-lo com os passes de autocarro...
ps - foi uma falha minha, esquecer-me do Castigo Maximo nos favoritos. Já está corrigido. Não há melhor blog de futebol.
Anónimo, não consigo ajudá-lo com os passes de autocarro...
cá continuo nos meus contactos para abrir um quiosque, entre eles, falta-me os passes de autocarro. alguma dica sobre isso? a soctt urb diz-lhe alguma coisa?
mais uma vez agradeço as informaçoes