Assino por baixo
quinta-feira, março 29, 2007
Há dias confessei um esquema quiosqueiro perante um cliente. Comprador assíduo da Courrier Internacional, dizia-me ele que ponderava assinar a revista, e que só não o tinha ainda feito porque lhe teriam informado que a revista por vezes não chegava à caixa de correio no dia de lançamento nas bancas. De imediato, informei-o que inicialmente tal acontecia mas que de há uns tempos para cá a coisa tinha normalizado e invariavelmente entrava na caixa de correio dos assinantes às 6as feiras. Sem qualquer atraso, portanto. E acrescentei: “Sei isto porque eu próprio sou assinante da revista”.
Não se precipitem a chamar-me de parvo ou louco. A minha sanidade mental continua intacta e, pelo menos até à hora em que escrevo estas linhas, ainda sou proprietário de um quiosque que curiosamente recebe todas as 6as feiras a Courrier Internacional.
O que se passa é muito simples de explicar. Na altura em que avancei para a assinatura, a revista oferecia um desconto superior àquele que usufruo no quiosque.
Agora precipitem-se e chamem-me francisco inteligente (xico esperto para os amigos) que eu aceito de bom grado. Para além de um desconto interessante, a assinatura brindou-me com um leitor de mp3. Não digo que era um item indispensável à minha vivência, mas é um objecto que faz companhia e não chateia. Foi, pois, recebido de braços e ouvidos abertos.
Além disso, como não aprecio particularmente a venda de material em 2ª mão, a revista que todas as semanas vai parar ao 2ºC do nº 25 da Travessa do Alecrim, tem guia de marcha para o quiosque no dia das devoluções de sobras.
Assumo o xicoespertismo desta tramóia, mas há que apontar um dedo às publicações que oferecem enormes descontos a assinantes, bem superiores à margem de lucro da venda dessas publicações em quiosques. Desta forma, não garanto que outras publicações não venham parar cá a casa, desde que me ofereçam uma atençãozinha considerável. Por outro lado, não se admirem se me virem com um relógio com os dizeres “I love TV 7 Dias” ou com uma toalha de praia da Caras.
Aliás, admirem-se primeiro e depois chamem-me à atenção.
(Uma dica. Sempre que vos quiserem impingir a assinatura de uma qualquer publicação, há um argumento que nunca falha: “Não estou interessado. Sou proprietário de um quiosque, não faz sentido ser assinante de uma revista, certo?”)
Não se precipitem a chamar-me de parvo ou louco. A minha sanidade mental continua intacta e, pelo menos até à hora em que escrevo estas linhas, ainda sou proprietário de um quiosque que curiosamente recebe todas as 6as feiras a Courrier Internacional.
O que se passa é muito simples de explicar. Na altura em que avancei para a assinatura, a revista oferecia um desconto superior àquele que usufruo no quiosque.
Agora precipitem-se e chamem-me francisco inteligente (xico esperto para os amigos) que eu aceito de bom grado. Para além de um desconto interessante, a assinatura brindou-me com um leitor de mp3. Não digo que era um item indispensável à minha vivência, mas é um objecto que faz companhia e não chateia. Foi, pois, recebido de braços e ouvidos abertos.
Além disso, como não aprecio particularmente a venda de material em 2ª mão, a revista que todas as semanas vai parar ao 2ºC do nº 25 da Travessa do Alecrim, tem guia de marcha para o quiosque no dia das devoluções de sobras.
Assumo o xicoespertismo desta tramóia, mas há que apontar um dedo às publicações que oferecem enormes descontos a assinantes, bem superiores à margem de lucro da venda dessas publicações em quiosques. Desta forma, não garanto que outras publicações não venham parar cá a casa, desde que me ofereçam uma atençãozinha considerável. Por outro lado, não se admirem se me virem com um relógio com os dizeres “I love TV 7 Dias” ou com uma toalha de praia da Caras.
Aliás, admirem-se primeiro e depois chamem-me à atenção.
(Uma dica. Sempre que vos quiserem impingir a assinatura de uma qualquer publicação, há um argumento que nunca falha: “Não estou interessado. Sou proprietário de um quiosque, não faz sentido ser assinante de uma revista, certo?”)
Grandes portuguesas
segunda-feira, março 26, 2007
Como bons cavalheiros, consideramos que antes de se eleger um grande português, tem que se descobrir uma grande portuguesa. Nós por cá, aos domingos, fechamos às duas da tarde, pelo que não foi necessário esperar até às duas da manhã para fazer subir a maior portuguesa do quiosque ao mais alto lugar do pódio.
Por 0,65€, já com IVA incluido, e multiplicando por 45 doses semanais, os clientes do quiosque elegeram como Grande Portuguesa... a grande MARIA!!
Por 0,65€, já com IVA incluido, e multiplicando por 45 doses semanais, os clientes do quiosque elegeram como Grande Portuguesa... a grande MARIA!!
O regresso do Sr.Martins
quinta-feira, março 15, 2007
Jornais - 2006 vs 2007 (4)
Os seguintes gráficos reportam as vendas de jornais diários neste quiosque nas primeiras 8 semanas de 2006 e 2007.
PUBLICO
RECORD
PUBLICO
RECORD
Jornais - 2006 vs 2007 (3)
quarta-feira, março 14, 2007
Os seguintes gráficos reportam as vendas de jornais diários neste quiosque nas primeiras 8 semanas de 2006 e 2007.
JORNAL DE NOTÍCIAS
O JOGO
JORNAL DE NOTÍCIAS
O JOGO
Jornais - 2006 vs 2007 (2)
terça-feira, março 13, 2007
Os seguintes gráficos reportam as vendas de jornais diários neste quiosque nas primeiras 8 semanas de 2006 e 2007.
CORREIO DA MANHÃ
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
CORREIO DA MANHÃ
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Jornais - 2006 vs 2007 (1)
segunda-feira, março 12, 2007
Os seguintes gráficos reportam as vendas de jornais diários neste quiosque nas primeiras 8 semanas de 2006 e 2007.
24 HORAS
A BOLA
24 HORAS
A BOLA
Jornais - 2006 vs 2007 (geral)
sábado, março 10, 2007
Os seguintes gráficos reportam as vendas de jornais diários neste quiosque nas primeiras 8 semanas de 2006 e 2007.
Brevemente postarei as vendas de cada jornal em separado.
Brevemente postarei as vendas de cada jornal em separado.
Cá funciona assim
terça-feira, março 06, 2007
(Inspirado em nuestros hermanos)
Em Portugal há duas (e só duas) empresas distribuidoras de jornais e revistas. A empresa X distribui o jornal A e B. A empresa Y distribui o jornal C e D. Como não estou satisfeito com a distribuição do jornal A efectuada pela empresa X, resolvi pedir à empresa Y que me fizesse esse serviço. "Não distribuimos esse jornal", diz-me a empresa Y.
É assim mesmo. Cá funciona assim: não há uma única publicação que seja distribuida pelas duas empresas.
Repito: uma única!
Recapitulo: quem quiser receber e vender o jornal A no seu ponto de venda é OBRIGADO a trabalhar com a empresa X!
Em Portugal há duas (e só duas) empresas distribuidoras de jornais e revistas. A empresa X distribui o jornal A e B. A empresa Y distribui o jornal C e D. Como não estou satisfeito com a distribuição do jornal A efectuada pela empresa X, resolvi pedir à empresa Y que me fizesse esse serviço. "Não distribuimos esse jornal", diz-me a empresa Y.
É assim mesmo. Cá funciona assim: não há uma única publicação que seja distribuida pelas duas empresas.
Repito: uma única!
Recapitulo: quem quiser receber e vender o jornal A no seu ponto de venda é OBRIGADO a trabalhar com a empresa X!
6ª feira, 2 de Março
sexta-feira, março 02, 2007
Não é um quadro muito bonito de se ver. Já aqui o escrevi várias vezes e não me canso de repetir. As 6ªs feiras são horrorosamente caóticas e as 6ªs feiras de início do mês são muito mais que isso. A estas últimas trato-as carinhosamente por marés-vivas.
Lá dentro (do quiosque, entenda-se), vive-se um verdadeiro cenário de destruição e hórror. Pelas 8 e 30 o panorama não é nada animador e a maior dificuldade é mesmo... por onde começar??
Não interessa. Vou poupar ao leitor a descrição do processo de conversão de caos em espaço minimamente apresentável, agradável e, essencialmente, transitável. O que me fez vir até aqui vai um pouco mais longe. A ver vamos se não me esqueço de nada...
Diário Económico super-especial sobre a assembleia geral da PT. O sempre interessante Courrier Internacional. A inovadora revista Inovar.te. O 6ª do Diário de Notícias. A National Geographic. A nova Visão. A Atlântico. Os semanários da cidade...
E depois uma enorme edição individual do Publico! O destaque da OPA, o grande Inimigo Público, o novo suplemento Economia, o Ípsilon de 64 páginas. O especial "Melhores Empresas para trabalhar em Portugal". Os Arcade Fire. A entrevista aos Arcade Fire. A vinda dos Arcade Fire. O Ípsilon de 64 páginas (já tinha dito?). O P2. O Público... Ufff...
Tudo muito lindo. A isto há a juntar a Cauda Longa, a Maria, a Sportv, a Sic Notícias, o 3D, a formação, a Maria, a mãe da Maria, os blogues, este e este, a last.fm, o Pro Evolution Soccer 6, o quiosque, a gestão do quiosque, a Maria, a mãe da Maria e ...
... e um só dia com 24 horas e as semanas que teimam em não ultrapassar os 7 dias.
Há tempo para ler o que nos propõem? Estarão as pessoas dispostas a pagar por algo que não vão conseguir usufruir?
E tu?? Sim, tu aí agarrado ao teclado! Se algum dia pensares em vender o quiosque, lembra-te que vais gastar... não uma, mas duas pipas de massa só em jornais e revistas!
Lá dentro (do quiosque, entenda-se), vive-se um verdadeiro cenário de destruição e hórror. Pelas 8 e 30 o panorama não é nada animador e a maior dificuldade é mesmo... por onde começar??
Não interessa. Vou poupar ao leitor a descrição do processo de conversão de caos em espaço minimamente apresentável, agradável e, essencialmente, transitável. O que me fez vir até aqui vai um pouco mais longe. A ver vamos se não me esqueço de nada...
Diário Económico super-especial sobre a assembleia geral da PT. O sempre interessante Courrier Internacional. A inovadora revista Inovar.te. O 6ª do Diário de Notícias. A National Geographic. A nova Visão. A Atlântico. Os semanários da cidade...
E depois uma enorme edição individual do Publico! O destaque da OPA, o grande Inimigo Público, o novo suplemento Economia, o Ípsilon de 64 páginas. O especial "Melhores Empresas para trabalhar em Portugal". Os Arcade Fire. A entrevista aos Arcade Fire. A vinda dos Arcade Fire. O Ípsilon de 64 páginas (já tinha dito?). O P2. O Público... Ufff...
Tudo muito lindo. A isto há a juntar a Cauda Longa, a Maria, a Sportv, a Sic Notícias, o 3D, a formação, a Maria, a mãe da Maria, os blogues, este e este, a last.fm, o Pro Evolution Soccer 6, o quiosque, a gestão do quiosque, a Maria, a mãe da Maria e ...
... e um só dia com 24 horas e as semanas que teimam em não ultrapassar os 7 dias.
Há tempo para ler o que nos propõem? Estarão as pessoas dispostas a pagar por algo que não vão conseguir usufruir?
E tu?? Sim, tu aí agarrado ao teclado! Se algum dia pensares em vender o quiosque, lembra-te que vais gastar... não uma, mas duas pipas de massa só em jornais e revistas!