Novidades...
segunda-feira, abril 30, 2007
Ainda não decidi se para comemorar as 50.000 visitas, se o 1º de Maio.
O que é certo é que este blog vai dar razão ao nome que ostenta e os posts passarão a ser diários (salvo contrariedades de última hora e excepto fins-de-semana), sem horário definido, mas certamente após a hora de encerramento do quiosque.
Newsmagazines - 2007
sexta-feira, abril 27, 2007
49
terça-feira, abril 24, 2007
Sigo o Público e constato que a Google vale qualquer coisa como 49 mil milhões de euros. Volto-me para o DN, que me informa que a Google vale 49 milhões de euros. Resolvo tirar as dúvidas no Diário Económico e no Jornal de Negócios. Ambos confirmam o valor que vi no DN - 49 milhões de euros.
Fico baralhado e desconfiado. Chego a casa e o Meios e Publicidade informa-me que o valor da Google é de facto de 49 mil milhões de euros. António Granado confirma e acrescenta um link. Sigo o link e chego à fonte-mãe: Brandz Top 100 League Table 2007.
Ele há vírgulas que baralham um gajo todo.
Dia mundial do livro
segunda-feira, abril 23, 2007
Quis ir um pouco mais longe.
Mais longe não digo, mas um bocado mais ao lado: quantos portugueses lêem jornais ou revistas?
Bem, responder a isto também não é fácil, mas posso tentar colocar a questão de outra forma: quantos portugueses compram jornais ou revistas?
Segundo a revista Sábado, existem em Portugal 7.631 quiosques. Agora vamos a contas.
Para uma população de 10.000.000 de pessoas, cada quiosque serve aproximadamente 1.359 pessoas. Obviamente que há quiosques que servem mais e outros menos. Vou colocar o meu nas 1.120 pessoas.
Há 1.120 potenciais clientes do meu quiosque. Destas, 100 serão crianças, 15 terão dificuldades de locomoção e 5 serão analfabetas, o que reduz o número para 1.000.
Ora, na realidade, ao quiosque apenas se deslocam em média 275 pessoas por dia. Destes, 50 apenas compram tabaco e 25 apenas compram pastilhas, chocolates, gelados, selos, lotarias ou cartões telefónicos. Sobram 200 pessoas que diariamente compram um qualquer jornal ou revista. Correspondem a 20% dos potenciais clientes.
20% desta "minha população" lê jornais e/ou revistas. Neste jornais e/ou revistas estão incluidos o 24 Horas, o Crime, a Bola, o Record, a Maria, a TV 7 Dias, a Caras, o Jogo, a Playboy, a Terrorizer, a Boa Estrela, a Teleculinária e o Jornal 1X2, entre muitos outros.
37% dos portugueses leram um livro no último mês? Como dizia o outro, a propósito de uma pergunta sobre o livro que andava a ler: "Hmmm... está lá em cima da minha mesa de cabeceira... hmmmm... estou a ler um.... hmmmm... não me lembro agora o nome!".
Nova oportunidade
quarta-feira, abril 18, 2007
Bicampeão!
quarta-feira, abril 04, 2007
Uma vez por ano, mais ou menos por esta altura, dá-se um fenómeno curioso junto ao quiosque. Como sou muito céptico em relação a fenómenos paranormais, acredito piamente que a mãe natureza joga um papel fulcral neste acontecimento.
Todos já tivemos alguma surpresa desagradável com a incómoda lei da gravidade, que teima em empurrar-nos para baixo quando na verdade nos queremos manter de pé. Acontece, por exemplo, quando somos apanhados no meio no meio de uma grande tempestade ou furacão, fruto da força da mãe natureza, ou quando somos apanhados no final da mãe de todas as bebedeiras. Adiante.
A lei permanece válida para qualquer objecto, que apesar de não ter vida própria ou qualquer capacidade de auto-movimento, faz questão de se deslocar ou tombar, mesmo que a nossa ordem seja “quietinho aí, não te mexas, faxavôr!”.
É aqui que entra então a mãozinha da força da natureza. Para alguns tem o nome específico de “rajadas fortes”. Para mim, tecnicamente falando, não é mais do que uma “ventania do caraças capaz de mandar abaixo um expositor com mais de 1500 postais”.
Para quem está de fora pode ser um belo espectáculo, digno de ser partilhado no próximo jantar de amigos. Para quem o vive na pele, o belo espectáculo traduz-se em imediata aceleração cardíaca, ao nível de um piloto de fórmula 1 momentos antes da partida.
A experiência é fundamental e torna-se imperativo não entrar em pânico. Deixemos para o final a lamentação “ai a minha vida a andar para trás” pois nesta altura já os postais estão a andar para a frente, sob as ordens da mãe natureza.
Numa primeira fase, exige-se uma reacção rápida e decidida - dois segundos de hesitação podem custar meia centena de postais. Posteriormente, é fundamental abusar da capacidade de agachamento para os apanhar, ao mesmo tempo que se controla uma possível pilhagem ao quiosque. Sim, porque nesta altura, e dependendo dos valores da escala de ventanias do caraças capazes de mandar abaixo um expositor com mais de 1500 postais, é possível que já estejamos a uma distância considerável do ponto de venda.
Daí o título que ostento orgulhosamente pelo 2º ano consecutivo: campeão dos 110 metros postais. Ida e volta.