Calibrando
quinta-feira, novembro 16, 2006
Tenho recebido diversos emails onde me pedem para publicar o ranking das vendas de publicações referentes a animais, armas e caça.
(Bem, é verdade que tenho recebido muitos mails, principalmente a impingirem-me Viagra, mas emails com pedidos do rankings acima citado... nenhum)
Mas aqui vai à mesma:
Confesso que tive algumas dificuldades em escolher uma destas publicações para analisar. Não conhecendo nenhuma delas, apontei para aquela cuja capa me chamou mais a atenção: Calibre 12, a revista do caçador português.
Além das inúmeras dificuldades inerentes ao negócio do quisoque, há uma que me deixa extremamente nervoso. Falo da constante presença de pombos (e respectivo aparelho intestinal ) que rodeia o quiosque. Juntamente com a chuva torrencial, são a maior ameaça exterior ao quiosque, seus clientes e trabalhadores. Daí que a capa da Calibre 12 me tenha obrigado a partir em busca de uma solução para este problema. É tema de destaque na edição de Novembro, e juntamente com a fotografia de um imponente pombo, o texto que decidiu a minha escolha: Como atirar aos pombos altos.
Vou directo à página 16, onde o título “Pombos altos, desmistificar sem exageros” anuncia que eles, afinal, não voam tão alto, nem será assim tão difícil acertar-lhes.
O artigo começa logo por tentar eliminar o pessoal com pontaria desafinada: “Muitas são as vezes em que os pombos entram em alturas despropositadas, leia-se alto, a pontos de desencorajarem os mais conscienciosos a não atirar.”
Mas mais à frente o autor corrige: “Não se pense que desencorajo a atirar alto. Bem pelo contrário. Que se atire alto, sim, mas com a consciência daquilo que se faz, de que alturas se tratam e até onde podemos ir, pois ferir caça não traz nada de bom.”
Ou seja, atirar ao pombo alto exige alguma pontaria e consciência e o autor alerta para o facto de que ferir o pombo não é bom. O que me leva a concluir que o ideal, para aqueles que têm fraca pontaria e uma nesga de consciência, é não deixar o bicho sequer levantar do chão e de preferência acertar-lhe na nuca, de modo a não ficar a agoniar.
No caso de não conseguirmos evitar que o pombo voe alto, o autor indica-nos ainda o que são para ele os 2 factores que nos permitem avaliar correctamente a altura e velocidade do pombo. Primeiro, há que estar perfeitamente acostumado à arma e munições que se usa. Em segundo, temos o factor convicção. Citando o autor: “Se não acreditamos naquilo que estamos a fazer, nada feito”.
Eu acredito. E acredito que aquele pombo que na semana passada me borrou o casaco não volta a repetir a gracinha. Só me falta a arma, porque convicção não me falta.
As caixas que ficaram por mostrar da semana passada...
... foram muito semelhantes às da semana anterior.
As desta semana, fortemente afectadas pela chuva:
O saldo, com pagamentos de IVA pelo meio:
Expresso-40 Sol-26.
Como previa o nosso amigo Woo, penso que se pode afirmar que definitivamente existe um novo público de semanários, que o Sol pescou. Poucos fugiram do Expresso. Os leitores do Sol não eram leitores do Expresso, nem leitores de jornais diários. São simplesmente leitores do Sol.
Para ler
Vale a pena ler este brilhante artigo. O autor "entra" na cabeça de um miúdo de 21 anos e mostra-nos porque ele não compra jornais.
Dica retirada do sítio do costume.
(Bem, é verdade que tenho recebido muitos mails, principalmente a impingirem-me Viagra, mas emails com pedidos do rankings acima citado... nenhum)
Mas aqui vai à mesma:
Confesso que tive algumas dificuldades em escolher uma destas publicações para analisar. Não conhecendo nenhuma delas, apontei para aquela cuja capa me chamou mais a atenção: Calibre 12, a revista do caçador português.
Além das inúmeras dificuldades inerentes ao negócio do quisoque, há uma que me deixa extremamente nervoso. Falo da constante presença de pombos (e respectivo aparelho intestinal ) que rodeia o quiosque. Juntamente com a chuva torrencial, são a maior ameaça exterior ao quiosque, seus clientes e trabalhadores. Daí que a capa da Calibre 12 me tenha obrigado a partir em busca de uma solução para este problema. É tema de destaque na edição de Novembro, e juntamente com a fotografia de um imponente pombo, o texto que decidiu a minha escolha: Como atirar aos pombos altos.
Vou directo à página 16, onde o título “Pombos altos, desmistificar sem exageros” anuncia que eles, afinal, não voam tão alto, nem será assim tão difícil acertar-lhes.
O artigo começa logo por tentar eliminar o pessoal com pontaria desafinada: “Muitas são as vezes em que os pombos entram em alturas despropositadas, leia-se alto, a pontos de desencorajarem os mais conscienciosos a não atirar.”
Mas mais à frente o autor corrige: “Não se pense que desencorajo a atirar alto. Bem pelo contrário. Que se atire alto, sim, mas com a consciência daquilo que se faz, de que alturas se tratam e até onde podemos ir, pois ferir caça não traz nada de bom.”
Ou seja, atirar ao pombo alto exige alguma pontaria e consciência e o autor alerta para o facto de que ferir o pombo não é bom. O que me leva a concluir que o ideal, para aqueles que têm fraca pontaria e uma nesga de consciência, é não deixar o bicho sequer levantar do chão e de preferência acertar-lhe na nuca, de modo a não ficar a agoniar.
No caso de não conseguirmos evitar que o pombo voe alto, o autor indica-nos ainda o que são para ele os 2 factores que nos permitem avaliar correctamente a altura e velocidade do pombo. Primeiro, há que estar perfeitamente acostumado à arma e munições que se usa. Em segundo, temos o factor convicção. Citando o autor: “Se não acreditamos naquilo que estamos a fazer, nada feito”.
Eu acredito. E acredito que aquele pombo que na semana passada me borrou o casaco não volta a repetir a gracinha. Só me falta a arma, porque convicção não me falta.
As caixas que ficaram por mostrar da semana passada...
... foram muito semelhantes às da semana anterior.
As desta semana, fortemente afectadas pela chuva:
O saldo, com pagamentos de IVA pelo meio:
Expresso-40 Sol-26.
Como previa o nosso amigo Woo, penso que se pode afirmar que definitivamente existe um novo público de semanários, que o Sol pescou. Poucos fugiram do Expresso. Os leitores do Sol não eram leitores do Expresso, nem leitores de jornais diários. São simplesmente leitores do Sol.
Para ler
Vale a pena ler este brilhante artigo. O autor "entra" na cabeça de um miúdo de 21 anos e mostra-nos porque ele não compra jornais.
Dica retirada do sítio do costume.
6 Comments:
Falando de como não é bom apenas ferir os pombos.Recomendo cortar-lhes pedaços da asa esquerda, assim ficarão voando em círculos, ou então amarre-se um barbante de rolo de pipa ao piscoço, a fazer com que o gajo nãop vôe muito alto, uns dois metros dá pra acertar de uma só tacada...E felicidades.Volto a opuinar na 'caça às baleias'.
commented by hesseherre, 11/16/2006 7:31 da tarde
Ora ai esta uma revista que deveria ter bolinha vermelha no canto superior direito...
não basta andar aos tiros a matar desenfriadamente e ainda ensinam como acertar logo??
Há gente e gostos para tudo não é?
hesseherre nas baleias tambem ajudo :)
Ardinário, um abraço
Até...
não basta andar aos tiros a matar desenfriadamente e ainda ensinam como acertar logo??
Há gente e gostos para tudo não é?
hesseherre nas baleias tambem ajudo :)
Ardinário, um abraço
Até...
commented by 11/17/2006 11:35 da manhã
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Tenham medo, muito medo...The best we can hope for is that one day they may keep us as pets...
Muito bom o artigo.
Muito bom o artigo.
commented by 11/17/2006 11:42 da manhã
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de fcto os pombos sao uma miséria autentica, uma pesosa não pode sair de casa descansada num dia de verão.
Estamos sempre a espera de um ataque dos bixos, abaixo os pombos. http://fintas-e-fintas.blogspot.com
Estamos sempre a espera de um ataque dos bixos, abaixo os pombos. http://fintas-e-fintas.blogspot.com
Bom ao menos deu para ganhar uns trocos né? Melhor que nada
commented by 11/18/2006 3:21 da tarde
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Uma ideia...
experimenta não pòr os lucros...
se souberem os lucros mais cedo ou mais tarde roubam-te
experimenta não pòr os lucros...
se souberem os lucros mais cedo ou mais tarde roubam-te
commented by 11/22/2006 1:29 da tarde
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